Nesta terça-feira (16) trechos da entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à RECORD foram vazados antes da veiculação oficial da entrevista, impactando o mercado financeiro. Agora, o Estadão afirma que o vazamento se deu através de um grupo de WhatsApp com investidores.
As falas do presidente, gravadas pela jornalista Renata Varandas, sócia da casa de análise Capital Advice, foram adiantadas a investidores pela corretora BGC Liquidez no início da tarde, horas antes da entrevista ser levada ao ar pela emissora.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), questionada sobre o ocorrido, afirmou que acompanha e analisa informações e movimentações no mercado de valores mobiliários brasileiro, tomando as medidas cabíveis quando necessário.
A Capital Advice e Renata Varandas ainda não se pronunciaram oficialmente. A BGC Liquidez, por outro lado, afirmou que está apurando internamente os fatos.
O que diz a RECORD?
A RECORD condenou o vazamento das informações da entrevista e afirmou que “medidas cabíveis serão tomadas” após a apuração dos fatos. A emissora também esclareceu que só teve ciência da ligação entre a repórter Renata Varandas e a Capital Advice após a divulgação de um comunicado de imprensa.
Segundo apuração do Estadão, após a entrevista, Renata teria avisado membros da Capital Advice sobre alguns dos tópicos discutidos por Lula. Esses trechos foram repassados em um grupo de WhatsApp integrado por membros da BGC Liquidez, que divulgou as informações ao mercado.
Para esclarecer qualquer dúvida, a RECORD divulgou a entrevista na íntegra sem edição.