A ex-atriz da Globo e RECORD, Maria Ribeiro, foi vítima de um assalto em São Paulo e teve R$ 30 mil retirados de sua conta bancária. No sábado (22), a artista usou suas redes sociais para desabafar sobre a situação. Segundo ela, além do prejuízo financeiro, o episódio lhe causou grande abalo psicológico, aumentando a sensação de vulnerabilidade.
Maria Ribeiro contou que o assalto aconteceu durante a madrugada, quando seu celular foi levado desbloqueado pelos criminosos. Horas depois, por volta do meio-dia, ela recebeu uma ligação do Itaú, seu banco, informando sobre a transação indevida de R$ 30 mil.
“Era uma da madrugada. E eu havia acabado de ter meu celular, desbloqueado, roubado em São Paulo. Hoje, por volta de meio-dia, recebo uma ligação do Itaú dizendo que tiraram da minha conta 30 mil reais”, relatou a atriz.
A artista, conhecida por seu trabalho em novelas como “A Escrava Isaura” (RECORD, 2004) e “Império” (Globo, 2014), questionou a segurança da instituição bancária e a eficácia de dispositivos de proteção, como a biometria.
“Uma pergunta: para que serve a biometria?”, escreveu, demonstrando indignação com a facilidade com que os criminosos conseguiram movimentar sua conta.
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Revolta com a sensação de desproteção
Maria Ribeiro também criticou o sistema bancário e a falta de apoio às vítimas de golpes financeiros. Segundo ela, o banco apenas comunicou que abriria uma contestação do valor retirado, sem qualquer garantia de reembolso.
“Então quer dizer que, além da violência de ser assaltada, de passar a madrugada bloqueando cartões e acessos a dados, você, no dia seguinte, recebe um telefonema do banco dizendo que tiraram 30 mil da sua conta e que vão abrir uma contestação?”, lamentou.
A atriz afirmou que pretende buscar medidas legais para questionar a responsabilidade da instituição financeira.
“Vou abrir uma contestação ou um processo, não tenho letramento jurídico para saber que nome dar a isso, mas algo que leve em conta o dano psicológico de se sentir desprotegida em tantos níveis”, disse.
Crítica à violência urbana
Além da crítica à segurança bancária, Maria Ribeiro ressaltou o impacto da violência urbana e como a falta de proteção afeta a saúde mental da população.
“E eu sei que todo mundo passa por isso. Que sou mais uma. Mas eu sou essa uma. E se essas palavras não servirem para nada, serviram para mim. Que nada posso fazer além de reclamar”, desabafou.
A artista encerrou sua reflexão lamentando a normalização desses crimes e destacando a necessidade de mudanças.“Está mais do que na hora do capitalismo entender o valor da nossa saúde mental”, concluiu.