No programa ‘Ritmo Brasil’ deste sábado (22), Faa Morena recebe o grupo Fat Family, a cantora lírica Giovanna Maira e a funkeira Valesca Popozuda. Durante a participação no quadro ‘Café com a Faa’, Valesca relembra o início da carreira como frentista, afirma não ser uma pessoa “barraqueira” e agradece à trajetória no funk, que lhe ajudou a mudar de vida. “Realizei um sonho muito grande que foi tirar a minha mãe da rua. Quando as pessoas criticam o funk, eu digo que consegui muitas coisas graças a esse movimento que nem sonhava fazer parte”, conta.
Feminista assumida, ela comenta a fase em que participou do grupo Gaiola das Popozudas, cantando “100% para o público masculino”, e defende a luta pela igualdade de gênero. “Machismo é uma coisa que sempre vai existir. A gente luta contra isso, mas é algo que vem de casa. Não quero homem gritando ‘gostosa, maravilhosa’ para mim, não. Eu quero as mulheres gritando por liberdade e poder. Queremos ser respeitadas”, desabafa a cantora.
Revelações
Valesca conta para a apresentadora sobre um episódio de sua biografa, “Sou Dessas. Pronta Pro Combate”, em que machucou um empresário após ser hostilizada por ele. “Estava no camarim me arrumando e ele entrou querendo alguma coisa. Chegou encostando em mim. Uma hora ele disse: ‘para de palhaçada, até parece que é santa’ e veio querendo colocar o órgão [sexual] dele para fora. Eu estava com um babyliss na mão e encostei nele sem querer. Chorei muito e guardei isso para mim por um tempo”, relembra ela, que contou o episódio com detalhes em sua biografia.
No palco da atração, Valesca canta ainda ‘Beijinho no Ombro’ – música “divisora de águas” que fez sucesso durante o início de sua carreira solo – além de comentar sobre a nova versão do hit, que fala do significado da palavra sororidade e enaltece a importância da união entre as mulheres em busca de objetivos em comum.
Ao final do programa, a funkeira canta seu mais novo sucesso “Pimenta”, animando os convidados e a equipe do ‘Ritmo Brasil’.