A edição de hoje do ‘Domingo Espetacular’ mostrou uma longa reportagem sobre as manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e suas consequências. A matéria também mostrou as reações do judiciário e o congresso nacional sobre as declarações do presidente no ato deste domingo (03). Mas além disso, o programa exibiu as agressões sofridas por um fotógrafo durante a manifestação.
Na reportagem de Alessandro Saturno, o programa da Record TV exibiu o momento em que o fotógrafo Dida Sampaio, do Estadão, foi agredido com vários chutes, murros e empurrões por militantes bolsonaristas. O profissional registrava imagens do presidente em frente a rampa do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, numa área restrita a imprensa quando foi agredido.
O motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido fisicamente. Sampaio utilizada uma pequena escada para lhe auxiliar no trabalho, quando foi empurrado duas vezes por manifestantes que desferiram murros e vários chutes. Todos os profissionais do Estadão precisaram deixar o local escoltados pela PM.
Ao final da matéria, o apresentador Eduardo Ribeiro deu voz ao profissional, falando sobre a liberdade de imprensa.
“Sobre a lamentável agressão a jornalistas, hoje, dia mundial da liberdade de imprensa, a nossa produção conversou com uma das vítimas, o fotógrafo do Estadão, falamos com ele por telefone. Dida Sampaio disse que bateu a cabeça e caiu depois dessas agressão, ele sentiu fortes dores de cabeça e por isso vai passar por exames, uma vez que, ele já teve aneurisma cerebral”, disse o apresentador.
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Mais agressão
Neste sábado (02), um funcionário da própria Record TV também foi agredido por um apoiador de Bolsonaro. A agressão gratuita aconteceu enquanto o cinegrafista da RICTV, afiliada da emissora, fazia a cobertura do depoimento de Sergio Moro em Curitiba.
Em nota, a emissora pediu que as autoridades apurassem com rigor dos fatos e punisse o responsável.