Quando o assunto é reality musical, o Brasil já importou um pouco de tudo, entre os mais famosos estão o Ídolos (SBT e Record TV) e o The Voice Brasil (Globo), mas desde 2018 um formato tem se destacado como uma das maiores invenções da TV. O Canta Comigo, apresentado por Gugu, é de encher os olhos e ouvidos.
Há quem não goste de formatos de outros países, bobagem, pois ao chegar no Brasil a atração sempre ganha um gostinho especial e não é diferente com o programa musical da Record TV e Endemol Shine Brasil. Aliás, o nosso país foi um dos primeiros países a criar sua versão do All Together Now.
O programa que tem um paredão gigantesco com 100 jurados [que loucura], chega a sua segunda temporada com um gostinho de “quero sempre”. A cada quarta-feira, os amantes da boa música, independente do estilo se fartam com candidatos de alto nível.
Existem detalhes nesse programa que são dignos de muito elogio, a começar pelo time de jurados. No Canta Comigo tem um pouco de tudo, do mais carrasco e técnico a aquele que chora até com a música do “pintinho amarelinho”, mas também tem negros, brancos, nordestinos, drag queen, cantores gospel, roqueiros, entre muitos outros.
O reality musical ainda desperta uma pergunta: Record, onde vocês encontram tantas vozes bonitas? E a seleção mais uma vez apresenta uma grande diversidade musical, com todos os ritmos e profissões. O que falar da cozinheira e seu vozeirão? O neto de Mussum e sua linda voz segura, ou da nordestina que colocou fogo no palco com o forró do xenhenhém.
De forma muito natural, Gugu e seu Canta Comigo levam ao público um país musical, que existe dentro de pessoas comuns e com histórias de superação que somam as apresentações. Um programa que abre espaço para gays e héteros, brancos e pretos, nordestinos e até estrangeiros que abraçaram o país. É lindo, é gostoso de ver e cantar com o “Canta Comigo”.
Só uma observação: Que tal um domingo de tarde, pós almoço? O programa merece um dia melhor.