Mais uma vez a atriz Denise Del Vecchio ganha destaque em uma novela da Record TV, desta vez é em em Topíssima, trama contemporânea exibida às 19h45. Sua personagem Madelana ganhou o carinho do público e crítica pelo drama que viveu com a filha Jandira (Brenda Sabryna). Na história de Cristianne Fridman, a adolescente era uma jovem ambiciosa e por isso não mediu esforços para ter uma vida de riqueza, contudo acabou engravidando de Vitor (Vitor Novelo), e procurou um clínica clandestina para fazer um aborto onde acabou morrendo.
Por retratar tudo isso na teledramaturgia, a renomada atriz concedeu entrevista ao UOL onde falou sobre o aborto e elogiou a autora da novela da Record TV. Para Denise, o tema precisa ser discutido na sociedade com a mulher sempre à frente do debate:
“Não pode ser meia dúzia de homem lá no Congresso. Um monte de homem, velho, de terno, falando: ‘Ah, é pecado, não pode’. E abandonam as crianças, jogam na rua, abandonam a mulher grávida. Tudo isso tem que ser levado em consideração”, disse a atriz. Denise ainda revelou que o nome da filha de sua personagem foi uma homenagem a uma mulher que morreu em decorrência de um aborto no Rio de Janeiro.
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“Eu sempre digo que ninguém é a favor de aborto, o aborto acontece. As mulheres fazem, às vezes por necessidade ou por medo. Precisamos falar sobre isso, pois ainda existe um tabu enorme. E as mulheres continuam morrendo nas clínicas clandestinas. É um assunto que precisa ser discutido, as posições diversas têm que ser colocar às claras, é muito sério”,
declarou ao UOL
13 anos de Record TV
Denise está na Record TV desde 2006, quando interpretou Alzira em “Bicho do Mato”, desde então foram grandes e importantes papeis com destaque para Joquebede (Os Dez Mandamentos) e Augusta (Vidas em Jogo), parceria com a mesma autora de Topíssima.
Augusta era uma mulher transexual, rejeitada pelo próprio filho. Denise elogiou o trabalho de Cristianne Fridman a quem definiu como “uma autora corajosa”: “A Cristianne teve coragem de pôr a questão da transexualidade em um momento em que quase ninguém falava sobre isso. Foi incrível. Tem gente que conversa comigo até hoje sobre isso. Acho a Cristianne uma autora muito corajosa, moderna, antenada com tudo o que está acontecendo e coloca isso no seu trabalho. O que é bem importante“.