Em clima de Copa do Mundo, o The Noite (SBT) desta quinta-feira (01) exibe uma entrevista os integrantes de uma das maiores bandas do Brasil, os Titãs. Branco Mello, Tony Bellotto e Sérgio Britto batem um papo com Danilo Gentili e falam sobre os shows previstos com a formação clássica da banda e celebram: “sempre achamos que teria um público grande para isso, mas não tanto. Allianz Parque, cabem 50 mil pessoas, esgotou em duas horas. É gratificante“.
Entre outros assuntos abordados pelos músicos, eles comentaram sobre a longevidade da carreira: “Isso aqui é nossa paixão adolescente, aquele sonho juvenil de viver do que se gosta. Sempre pensamos que gostaríamos de fazer isso durante muito tempo. Mas isso não depende só de você. Tem que construir uma carreira, ter público. Bacana saber que a gente está vivo, tem um público grande“.
“Quando o Marcelo (Fromer) morreu, em 2001, nos perguntamos se teríamos forças para continuar. E toda vez que saía um integrante a gente também falava se o público ia aceitar. Algumas dúvidas e questões, mas o que explicam esses 40 anos é que cada dia a gente está a fim de estar nos Titãs naquele dia“, afirma Bellotto.
Tony avalia o público que eles têm atualmente e diz: “tem renovação, sim. O que é legal, hoje em dia, é que a gente vai nesses shows das bandas dos anos 80 e vê gente da nossa idade e muita gente nova. A força da nossa música se comunica com essa geração mais nova“.
Recordando um dos momentos de maior sucesso dos Titãs, com o álbum ‘Acústico MTV’, Sérgio pontua: “ali a gente realmente ficou aquele artista popular. Ficou tipo uma mistura de Anitta com Wesley Safadão. Era uma coisa em que a gente fazia tarde de autógrafos em Belém e parecia uma beatlemania, lotado, gente histérica. A gente tocava em estádios sessões duplas“.
O The Noite vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 00h30, no SBT.
Leia também: Após especulações, Titãs confirma turnê com formação original