Aconteceu na última terça-feira (23) uma sessão voltada para a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras. Nela, foi aprovada a quebra de sigilo bancário de Tatá Werneck e Cauã Raymond, que realizaram publicidade para a Atlas Quantum, empresa acusada de aplicar golpes no Brasil.
A solicitação da aprovação da quebra de sigilo bancário partiu do deputado federal bolsonarista Paulo Bilynskyj, do PL-SP. De acordo com o solicitante, a justiça também terá acesso aos contratos e aos dados do pagador relativos às campanhas realizadas pelos três.
As celebridades conseguiram habeas corpus emitido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e não compareceram na sessão da CPI.
De acordo com a defesa de Tatá, a atriz teria participado de uma campanha há cinco anos. “Jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI”, alega.
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