O programa Conversa com Bial (TV Globo) homenageia, nesta semana, o ator Marco Nanini, que chega aos 75 anos no mês que vem. Serão dois especiais, com apresentação de Pedro Bial, que vão ao ar nesta quinta (06) e sexta-feira (07). Na entrevista, Nanini relembra quase seis décadas de carreira no cinema, teatro e TV. Nesse sentido, o ator destaca sua infância em Manaus, sua mudança para o Rio de Janeiro aos 10 anos e a estreia no palco.
Apesar de ser famoso por seu lado cômico, o ator revela que nunca teve a intenção de atuar em comédias. No entanto, acabou exercendo esse lado da sua carreira pelo personagem que interpretou em um espetáculo de drama.
“Queria fazer tragédias, depois dramas. Nunca quis fazer comédias. As pessoas riam do personagem, e eu achava que riam do meu ridículo, eu fiquei constrangido. Mas, claro, para você fazer comédia você tem que ser ridículo”, explicou sobre o personagem.
A Bial, Marco Nanini também relembra personagens marcantes da carreira, como o Augusto, de Deus Salve o Rei, e o Lineu, de A Grande Família. Aliás, sobre este, o ator admitiu buscar inspiração no pai.
“Eu não imito personagens, pego detalhes. Meu pai era um homem sério, não sisudo, usava cinto na cintura. Pedi para usar o cinto na cintura e isso me fez incorporar algumas atitudes dele”, revelou.
Além disso, o ator destaca seu trabalho no cinema, repleto de ícones, como o Cangaceiro Severino em O Auto da Compadecida. Para o futuro, Nanini viverá João de Deus na série A Queda da Abadiânia.
A entrevista de Marco Nanini no Conversa com Bial ai ao ar após o Jornal da Globo. Além disso, o programa pode ser acompanhado no canal internacional da Globo e no Globoplay, além de estar disponível como podcast.