O velório do Apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, realizado na sede da instituição em São Paulo, foi palco de uma grande tensão após uma tentativa de manobra para alterar a sucessão da liderança. A pastora Denise Seixas, ex-esposa do Apóstolo e até então vice-presidente da igreja, se recusou a assinar um documento que a afastaria da presidência da instituição, cargo que deveria assumir automaticamente após a morte de Rina.
Testemunhas do o Fuxico Gospel informaram que o documento foi apresentado por uma pessoa ligada ao advogado da igreja, em meio a outros papéis relacionados ao sepultamento. Ao perceber a tentativa, Denise recusou prontamente a assinatura, o que gerou uma discussão acalorada nos bastidores. Segundo relatos, a situação escalou rapidamente, resultando em troca de empurrões em uma sala reservada à administração da igreja. A confusão envolveu pastores e líderes da Bola de Neve, deixando a atmosfera carregada de tensão.
Após o tumulto, a pastora Denise se dirigiu ao salão principal onde o corpo de Rina estava sendo velado. Tomada pela emoção, ela pegou o microfone e se dirigiu aos fiéis, compartilhando momentos de dor e superação ao lado do Apóstolo. Ela destacou a importância de Rina para o ministério e para a vida de milhares de pessoas, descrevendo-o como “o cara que eu mais amei na vida”. Suas palavras emocionaram profundamente todos os presentes.
Um legado de polêmicas e conflitos
O velório do Apóstolo Rina não foi o único episódio tenso envolvendo sua figura. Em junho deste ano, ele havia sido afastado de suas funções na Igreja Bola de Neve devido a denúncias de agressão feitas pela própria esposa, a pastora Denise Seixas. Na época, Denise conseguiu uma medida protetiva contra o marido, que negou as acusações, mas mesmo assim, o afastamento de Rina foi oficializado. A igreja se posicionou publicamente sobre o caso, o que gerou mais especulações e divisões internas.