O SP1 saiu do estúdio para comemorar a chegada da primavera e lançar mais uma edição do Verdejando. Colocou o âncora Alan Severiano no Parque do Carmo, espalhou repórteres em vários locais para mostrar a importância da preservação e ampliação dos espaços verdes numa grande cidade como São Paulo e no final contribuiu para mudar a triste realidade da capital ao plantar mudas de várias árvores. A intenção foi boa. Aliás, das melhores.
Levar um telejornal para as ruas é uma ação que merece ser aplaudida porque deixa tudo mais verdadeiro e mais próximo do cidadão. A logística não é das mais fáceis e exige muita tecnologia. Para o SP1 ir para as ruas são necessários carros de link, links portáteis por internet, retornos, muitos testes de sinais e muita coragem. Novamente, é fundamental aplaudir, mas …
No ar, nesta quinta-feira, o telespectador acompanhou muitas falhas de sinais e conversas da equipe que vazavam nesses momentos em que âncoras e repórteres precisavam de alguma informação para saber o que fazer no ar. A Globo avançou muito em tecnologia em sua estrutura em São Paulo e Rio de Janeiro e, principalmente, no conceito de um jornalismo menos preso ao estúdio e muito mais espontâneo, mas sempre tem dificuldades nessas ocasiões que saem da rotina. E olhe que para fazer uma edição como a de hoje o planejamento começa muito antes.
No estúdio de vidro, Sabina Simonato segurou todas as vezes em que o sinal estava fraco e não permitia que o âncora ou os repórteres entrassem no ar. E os que estavam na rua mostraram jogo de cintura suficiente para administrar a tensão do ao vivo, as quedas de sinal, falta de retorno e as conversas da equipe em seus fones de ouvido.