A apresentadora Christina Rocha abriu o jogo sobre sua conturbada saída do SBT, ocorrida em maio do ano passado. Ela, que comandou Casos de Família por 14 anos, não poupou críticas à emissora, afirmando que seu antigo programa era “um curinga” e garantia mais audiência do que a grade atual.
“Era um programa que eu chamava de ‘primo pobre’. Dava audiência, era um programa barato e vendia, mas não tinha verba. Se tinha um programa novo, colocavam Casos de Família antes, porque a gente sempre dava audiência. Era um tapa-buraco, um curinga”, desabafou Christina, em entrevista reveladora ao podcast Papagaio Falante.
Além disso, a veterana também lamentou a falta de investimento no Casos de Família e a decisão da emissora de tirá-lo do ar em 2023. “O SBT deixou de investir no Casos de Família. Aí resolveram tirar, o que eu achei uma besteira. Dava audiência, muito mais do que os programas de hoje estão dando lá no SBT”, disparou.
Após o fim do Casos de Família, Christina foi escalada para o Tá na Hora, formando dupla com Marcão do Povo. A apresentadora aceitou o convite acreditando que se tratava de um programa de variedades, mas logo se decepcionou com o formato jornalístico.
“Pensei que fosse um programa de variedades, que até tivesse algum jornalismo, uma entrada ao vivo, mas que fosse um programa de entretenimento. Eu sou puro entretenimento. Apesar de ser formada, nunca fui jornalista. Meu negócio sempre foi a linha de shows”, explicou.
A experiência no Tá na Hora durou apenas um mês e Christina Rocha decidiu deixar a emissora. “É horrível fazer uma coisa que você não gosta. E eu tive que falar, não posso continuar assim. Tinha aquele negócio de ser prata da casa, mas não deu”, completou.
Assista abaixo à integra da entrevista: