O ex-bbb Felipe Prior foi condenado pela justiça de São Paulo a 6 anos de prisão pelo crime de estupro, no último sábado (15/7). O crime aconteceu em 2014 e desde lá o caso estava tramitando na justiça e só agora, em 2023, recebeu a sentença. Mas o que Boninho tem a ver com isso?
É muito grave que um programa como o Big Brother Brasil, de grande repercussão nacional, selecione participantes com esse tipo de histórico. Sabemos o quanto o BBB, na Globo, dá visibilidade aos competidores que acabam ganhando fãs, tornando-se muitas vezes influencers com milhões de seguidores do lado de fora da casa.
Prior, que saiu da vigésima edição do programa em 2020, no auge da pandemia onde o Big Brother registrou índices de audiência e votações históricos, possui até hoje mais de 5 milhões de seguidores no instagram. O que fez se manter na mídia e nos mais badalados eventos até agora.
E não é a primeira vez que o programa dá visibilidade a esse tipo de criminoso, em 2016 pouco depois de deixar a casa o participante Laércio de Moura foi preso pelo crime de pedofilia, que também aconteceu antes da sua participação no programa.
Até mesmo depois que o reality começou a convidar participantes conhecidos para o camarote, demonstrou falha nas escolhas. Nego Di é um dos ex-participantes do programa que usa seu alcance na internet, ampliado depois do BBB 21, para falar os maiores absurdos, muitas vezes com “piadas” machistas, gordofóbicas, homofóbicas. Coisa que já fazia antes de entrar no programa.
Existe um erro no processo de seleção de participantes do BBB? Em meio às milhares de inscrições que o programa recebe todo ano, não existem opções com a ficha limpa? E um ponto importante para que Boninho fique alerta.