A Polícia Civil do Rio de Janeiro indicia três pessoas pela morte do ator Jeff Machado. Ele foi encontrado morto dentro de um baú, enterrado no quintal de uma casa após 4 meses desaparecido. Agora, além de Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinicius da Silva Braga, a Polícia também aponta o responsável por um centro espírita como indiciado pelo crime de maus-tratos aos oito cachorros do artista.
Como inquérito concluído na semana passada, após o último depoimento, a Polícia diz que a vítima foi dopada, asfixiada e estrangulada com um fio de telefone. Na sequência, o corpo de Jeff foi colocado em um baú do próprio ator, enterrado e concretado no quintal de uma casa, localizada em Campo Grande, Na Zona Oeste do Rio. Segundo a Polícia, em dezembro de 2022, Bruno alugou o imóvel apenas com o intuito de ocultar o cadáver.
A delegada Elen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, conta que Bruno ainda se passou pela vítima nas redes sociais. Após o assassinato, ele chegou a fazer compras usando o cartão do ator, e ainda tentou vender o carro de Machado.
Os crimes
Bruno de Souza vai responder por 8 crimes: homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e por impossibilidade de defesa da vítima; ocultação de cadáver; estelionato e tentativa de estelionato; furto; invasão de dispositivo informático; maus-tratos a animais e falsa identidade.
Jeander Vinicius da Silva Braga responderá por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e maus-tratos a animais. De acordo com as investigações, ele abriu o buraco e transportou o corpo de Jeff Machado até a casa alugada onde foi enterrado.
Jorge Augusto Pereira está sendo acusado de maus-tratos aos cães do ator. Ele emprestou o centro espírita dele para abrigar os animais por três dias. Posteriormente, os cães foram abandonados na rua.
Segundo a Polícia, Bruno dizia que era produtor de TV, e havia prometido um papel em uma novela para ele. Inclusive, o acusado foi demitido da TV Globo em 2018 por justa causa. A vítima chegou a pagar R$ 25 mil pela oportunidade. Mas, ao perceber que não conseguiria manter a farsa, o acusado então decidiu matar o ator.