Caso Chrystian: filho do cantor acusa madrasta de ocultar patrimônio em inventário

A disputa pela herança de Chrystian (1956-2024), ex-dupla de Ralf, ganha novos contornos com a entrada de um dos filhos no processo de inventário. A situação se complica com as acusações de ocultação de patrimônio contra a madrasta, Key Vieira.

Com a morte prematura do cantor, o inventário revelou-se um verdadeiro enigma. Sem informações precisas sobre o patrimônio e sem acesso a dados bancários, o andamento do processo legal se tornou desafiador. Apesar de algumas intimações, a família ainda não conseguiu determinar a quantia exata deixada por Chrystian.

Recentemente, Yuri Paladino Silva, um dos filhos de Chrystian, ingressou no processo, buscando ser reconhecido como novo responsável pela ação. Ele irá representar seus irmãos, que também são herdeiros. A defesa de Yuri argumenta que Key Vieira apresentou uma versão unilateral dos fatos. Além disso, solicitou o fim do segredo de Justiça que envolve o inventário.

“A defesa alega que houve petições claras por parte dos herdeiros, que apresentaram documentos referentes à matrícula do imóvel onde reside a família, assim como informações sobre as diversas empresas da viúva”, afirma um dos representantes legais. Eles destacam que os rendimentos decorrentes da exploração dos direitos autorais pertencem à pessoa jurídica, em conformidade com questões tributárias.

A defesa reforça que a fama do falecido não justifica o segredo de Justiça. O advogado critica a viúva por ter rompido o sigilo ao conceder entrevistas à imprensa, onde apresentou sua versão dos acontecimentos. “Os filhos herdeiros não se manifestaram publicamente até o momento”, complementa.

Silêncio fora do tribunal

O Notícias da TV antecipou as informações ao procurar as defesas de Key Vieira e de Yuri. No entanto, eles optaram por não comentar o assunto fora dos autos.

Simone Feitosa, advogada de Key, afirmou que as partes discutirão toda a questão processual legalmente, citando a presença de um menor de idade no caso e a necessidade de manter a tramitação em segredo de Justiça. Por sua vez, a advogada de Yuri, Ana Rita Brandi Lopes, reiterou que não haverá manifestação pública a respeito.