O canal de TV italiano, TGR, está acusando o apresentador Rodrigo Faro de não ter direito à cidadania italiana e ter participado de um esquema de compra de passaporte.
Ele foi denunciando pela emissora e alguns sites italianos por, supostamente, ter participado do esquema junto a outras seis pessoas, que já foram presas.
“Os suspeitos [presos] tentaram alterar a regular execução dos procedimentos legais para o reconhecimento da residência no município de Villaricca e para a obtenção da cidadania italiana por sujeitos que não tinham direito a ela”, teriam dito a Polícia italiana ao canal. Além do apresentador da RECORD, o jogador de futebol Bruno Duarte Rodrigues também está sendo citado.
De acordo com a imprensa italiano, Rodrigo Faro e sua esposa Vera Viel teriam comprado passaporte e residência no país, além de falsificado documentos. O caso está sendo apontado como um esquema de corrupção internacional, resultando na prisão de outras seis pessoas.
“Entre os conhecidos, estão apresentadores de TV nacional brasileiros, Rodrigo Faro e sua esposa, e alguns empresários de joias de São Paulo, no Brasil, que estavam envolvidos em negócios lucrativos em toda a Europa”, aponta o caso apelidado de “cidade italiana de VIPs brasileiros”.
Rodrigo Faro diz que foi vítima de escritório
O apresentador da RECORD se pronunciou pela primeira vez na tarde desta segunda. Em nota, o apresentador da RECORD confirma que estava buscando a cidadania italiana, mas que foi vítima de um escritório, no qual confiou a realização do processo.
“As matérias repercutidas na imprensa brasileira deixam claro que Rodrigo e sua esposa foram citados como beneficiários do esquema, ou seja, foram vítimas desse escritório e de sua equipe, uma vez que contrataram o serviço de uma empresa supostamente legal, idonea e que seguia com os procedimentos de acordo com as leis italianas. Prova disso é que o processo foi aprovado e os passaportes foram emitidos“, diz o apresentador em nota.