Após cinco séries, dois especiais de fim de ano e o reality show “Dancing Brasil” na Record TV, Topíssima é a terceira novela de Camila Rodrigues na emissora.
A sua nova protagonista atende pelo nome de Sophia Loren, uma mulher rica e ambiciosa, que terá sua vida virada pelo avesso ao conhecer e se apaixonar por Antônio (Felipe Cunha), um taxista humilde e de bom caráter.
Em entrevista exclusiva, Camila conta algumas curiosidades e revela o motivo de Sophia Loren ser uma personagem tão desejada.
Qual é o balanço que você faz da sua carreira nesses quase oito anos na emissora?
A mudança da minha carreira, da minha vida também começou em Nefertari. Logo depois eu fiz algumas outras coisas, mas eu queria muito essa novela. E eu consegui, Sophia é um presente!
Sophia é uma personagem com diversas facetas. O que mais te chamou atenção e te encantou nessa protagonista?
A personalidade dela. E ser essa mulher poderosa, ser essa mulher que tudo o que ela faz, ela faz muito bem feito, ela se dedica muito. Na verdade eu acho que Sophia, como ela tem uma personalidade muito parecida com a minha, a gente gosta de conhecer pessoas, a gente gosta de todo mundo. E Sophia é isso. Tanto que ela acaba se relacionando com uma pessoa completamente diferente do âmbito social dela. E ali que ela conhece o verdadeiro amor e a realidade de nosso Brasil.
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O empoderamento feminino é um tema que está em voga no Brasil e no mundo. Carmona de “Belaventura”, Nefertari de “Os Dez Mandamentos” eram mulheres fortes, e Sophia não é diferente. Qual é a sua visão sobre o feminismo?
Minha mãe sempre trabalhou, minha avó sempre trabalhou, tem aquele negócio do machismo um pouco em casa, até porque estou falando de outros anos que a mulher tinha que ser aquela dona de casa. Eu não cresci nesse ambiente que a mulher tinha que ter filhos, ficar em casa, que é um trabalho extremamente árduo. Fui criada para trabalhar, para ser independente, e eu acho isso muito importante, na verdade é quase meio que natural, porque eu nasci e cresci assim. Cada vez mais a gente consegue ocupar o nosso espaço, por isso que a gente tem que falar sim, a gente tem que colocar não só nas redes sociais, fazer entrevistas, fazer matéria, mas ter como tem agora aquela série maravilhosa “Coisa Linda”. Estamos não só no momento do Brasil e no mundo, mas também no momento da teledramaturgia falando sobre mulheres fortes: “Jezabel”, “Topíssima”, A Dona do Pedaço”. Estamos monopolizando e é isso que precisamos fazer, continuar lutando e falando mesmo.
Assistimos o clipe da novela, que tem muitas reviravoltas, e agora você está com a cor do cabelo diferente (castanho escuro).
Sophia começa meio ruiva, acho que ela fica mais moderna depois de um tempo. A gente fez uma transformação no meio da novela porque a gente achou que era legal. Também tem o momento da personagem que vai dar uma mudada e achamos interessante mudar.
O que o público pode esperar da Sophia?
São tantas mulheres em uma só. Eu tenho tantas possibilidades de interpretar Sophia, e é isso que me encanta mais, ela me permiti fazer o que eu quiser. Tem um lado cômico, como tem coisas muito sérias acontecendo, como tem assuntos muito importantes. Sophia cada dia me surpreende mais.
“Topíssima” põe fim a um hiato de novelas contemporâneas e não bíblicas na Record TV. De Cristianne Fridman e com direção de Rudi Lagemann, a estreia será na próxima terça-feira ás 19:45 da noite.