Antes de qualquer coisa, é preciso separar a pessoa Marcos Mion do produto Caldeirão. Assim, a Coluna do Toninho procura entender o que anda acontecendo com a produção do programa das tardes de sábado da TV Globo. Antes um projeto de alegria, alto astral e diversão, a atração mira no cansaço, na repetição de quadros e na criação de coisas sem graça.
Desde que passou para as mãos de Marcos Mion, quando foi contratado em 2021, o Caldeirão se tornou uma referência em programas de auditório. Quadros com a essência do saudoso Legendários (Record TV), trouxeram ainda mais liberdade de criação para o apresentador, já multifacetado.
Na lista de boas ideias se inclui o ‘Isso a Globo Mostra’, o ‘Tem ou Não Tem’ e o ‘Sobe o Som’.
Mas no meio do caminho alguém não absorveu a máxima de que “tudo demais é veneno”, e resolveu criar um loop dos quadros. Desde 2021, o Caldeirão exibe quase initerruptamente os mesmos quadros, prova disso, é a volta do ‘Sobe o Som’ já neste sábado (05).
Imagina você ligar a TV num sábado de tarde para assistir sempre os mesmos quadros, as mesmas coisas apenas com pessoas diferentes? Para piorar uma das poucas novidades, o quadro ABC do Mion veio com a proposta de assistencialismo e humor, mas nem chora nem faz rir.
Outra coisa, tá na hora de maneirar o ‘globola’, ‘risola’ e pensar mais no ‘conteudola’, para não ‘chorola’ lá na frente.
Não à toa, a audiência do programa já não é a mesma coisa. Enquanto a sessão de filmes do SBT, o Cinema em Casa, vem conquistando um bom público.
Atenção
*As informações e opiniões contidas no texto não refletem necessariamente o posicionamento do Portal Alta Definição.