O modelo Bruno Krupp falou pela primeira vez sobre o caso em que matou um adolescente na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (30), após um atropelamento. Em um vídeo obtido pela TV Globo e divulgado pelo portal G1, o ex-namorado de Sarah Poncio reclamou que foi chamado de “assassino” no hospital. Ele afirmou que não tinha bebido ou usado drogas e destacou que não fez “alguma coisa errada”.
“Gente, pelo amor de Deus, eu sou a última pessoa que queria que isso tivesse acontecido. Pode ter certeza de que eu queria que o pior tivesse acontecido comigo”, iniciou ele, lamentado a morte de João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, que teve sua perna brutalmente amputada com o impacto da colisão.
Em seguida, Bruno reclamou do tratamento recebido no Hospital Municipal Lourenço Jorge, logo após o ocorrido. “Eu fui levado de ambulância, não fugi do hospital, não fugi dos médicos. Eu estava morrendo no hospital, os empregados me tratando mal, batendo com a maca no corredor, me chamando de assassino, como se eu tivesse feito alguma coisa errada”.
O modelo também destacou que estava lúcido no momento, sem ingestão de álcool ou drogas, reafirmando a tese de que foi um acidente. “Eu não bebi, eu não usei droga. Eu não fiz nada. Gente, foi um acidente, gente!”.
Krupp foi preso preventivamente nessa quarta-feira (03), em um hospital particular, no Méier. Ele está sendo indiciado por homicídio doloso, quando há intenção ou se assume o risco de matar. Segundo testemunhas e vídeos de câmeras de segurança, o modelo pilotava a moto em uma velocidade superior ao dobro da permitida na via.
Três dias antes, ele já havia sido parado em uma blitz da polícia sem habilitação, algo que ocorreu novamente no sábado (30). O advogado William Pena, responsável pela defesa de Bruno, disse, ao portal G1, que antes do acidente a moto do seu cliente sofreu uma pane nos freios.
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