“Constantino não compactuou com o nosso princípio de não aceitar nenhum tipo de agressão, violência, abuso, discriminação por questões de gênero, raça, religião ou condição econômica“, diz a nota oficial do Grupo Record sobre o desligamento do jornalista Rodrigo Constantino do quadro de comentaristas do Portal R7 e da Record News. A demissão acontece um dia após as declarações dele sobre o caso da jovem Mariana Ferrer.
Como noticiado amplamente em todos os veículos de comunicação, Mariana acusou um empresário de estupro, em uma casa noturna localizada em Santa Catarina. Por meio de uma transmissão ao vivo, Constantino afirmou que, “se sua filha sofresse um abuso em condições semelhantes, ele não denunciaria o homem e a colocaria de castigo“. O comentário, embora não tenha sido feito em nenhuma plataforma da Record, gerou uma repercussão muito negativa.
Leia a nota da Record:
Grupo Record vem a público informar que dispensou o jornalista Rodrigo Constantino de suas funções no portal R7 e na Record News.
A decisão foi tomada em virtude das posições que o profissional assumiu publicamente sobre violência contra a mulher, em canais que não têm nenhuma vinculação com nossas plataformas.
O jornalismo dos veículos do Grupo Record tem acompanhado com muita atenção o caso de Mariana Ferrer e o Grupo não poderia, neste momento, deixar qualquer dúvida de que justiça não se faz responsabilizando ou acusando aqueles que foram vítimas de um crime.
Apesar de ter garantias de liberdade editorial e de opinião, julgamos que o posicionamento adotado por Constantino não compactuou com o nosso princípio de não aceitar nenhum tipo de agressão, violência, abuso, discriminação por questões de gênero, raça, religião ou condição econômica.
Este é o compromisso do jornalismo do Grupo Record.
A decisão foi tomada em virtude das posições que o profissional assumiu publicamente sobre violência contra a mulher, em canais que não têm nenhuma vinculação com nossas plataformas.
O jornalismo dos veículos do Grupo Record tem acompanhado com muita atenção o caso de Mariana Ferrer e o Grupo não poderia, neste momento, deixar qualquer dúvida de que justiça não se faz responsabilizando ou acusando aqueles que foram vítimas de um crime.
Apesar de ter garantias de liberdade editorial e de opinião, julgamos que o posicionamento adotado por Constantino não compactuou com o nosso princípio de não aceitar nenhum tipo de agressão, violência, abuso, discriminação por questões de gênero, raça, religião ou condição econômica.
Este é o compromisso do jornalismo do Grupo Record.
Vale lembrar também que Constantino foi afastado da Jovem Pan, onde também trabalhava, ainda no dia de ontem. A empresa publicou nota oficial afirmando que “a vítima não deve ser responsabilizada pelos atos do agressor”.
“Diante do ocorrido nesta quarta-feira em uma live independente promovida fora de nossas plataformas por um de nossos comentaristas, o Grupo Jovem Pan esclarece que desaprova veementemente todo o conteúdo publicado nos canais pessoais e apresentado nessa live. Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e necessariamente não representam a opinião do Grupo Jovem Pan.
Reafirmamos que as opiniões de nossos comentaristas são independentes e necessariamente não representam a opinião do Grupo Jovem Pan. No caso de Mariana Ferrer, defendemos que a vítima não deve ser responsabilizada pelos atos de seu agressor, apesar do respeito que todos nós devemos ter às decisões judiciais.
Em consequência do episódio, na tarde desta quarta-feira (4/11) Rodrigo Constantino foi desligado de nosso quadro de comentaristas.”
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