Alguns custam admitir, mas A Fazenda 12 é um sucesso

Os números de audiência, as menções nas redes sociais, os recordes de votações, os haters sabem, até a Globo já sentiu que: A Fazenda 12 é um sucesso. No entanto, há uma negação por parte de alguns críticos de plantão, uma dificuldade enorme em citar esse novo feito da Record TV. Afinal, poucos tentaram produzir algo do mesmo nível no meio de uma pandemia, driblando um inimigo invisível, e entregando um entretenimento em perfeito estado.

Sim, sempre há o que melhorar, louvável as críticas construtivas, mas qual seria a dificuldade em falar dos pontos positivos? Muito se cobra por concorrência justa na televisão brasileira, mas poucos aplaudem quando isso acontece. A Fazenda em quase nada deve ao Big Brother Brasil (mais transparência e uma transmissão 24h decente), mas em muitos casos supera o reality da emissora líder em audiência.

Tem muita coisa boa…

Em menos de dois meses de programa, foi possível assistir a provas grandiosas e umas até bobas, mas que fazem os peões ficarem malucos: “Como pensaram em fazer aquilo?”. Nada mais justo, tamanho o nível do elenco. Parece que todos foram escolhidos a dedo. Visível também o forte esquema de segurança contra o coronavírus, passando sem nenhum caso até agora.

E como não destacar a apresentação de Marcos Mion? Esquecemos até que por ali já passaram outros comandantes. Até o quadro do humorista Carioca, que demorou a engrenar, já consegue rir de si mesmo. Aliás, já reparou nas imagens abertas, o tamanho daquilo tudo? Como não aplaudir a produção brasileira de um reality feito, literalmente, dentro do mato.

Sim, é um dever da Record TV produzir sempre com esmero, mas quem estuda e entende um pouco sobre televisão, sabe que não é tão fácil assim. Não gostar do programa/emissora é um direito de todos, inclusive da crítica especializada. Mas existe uma birra perceptível. Há quem fale do reality apenas quando algum assunto negativo ganha os trending topics, o que leva a uma conclusão: muitos especialistas apenas discursam sobre “concorrência justa”, mas na prática, não fazem a mínima questão de contribuir.

Quando um produto bem feito chega ao mercado, ganha o vendedor, o consumidor e até o concorrente, que vai procurar oferecer o melhor.