Na última terça-feira (22) o Partido Liberal (PL), responsável pela campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, solicitou a anulação das eleições no Tribunal Superior Eleitoral. Em menos de 24 horas, Alexandre de Moraes, presidente do TSE, cita ‘possível cometimento de crimes comuns e eleitorais com a finalidade de tumultuar o regime democrático’ e multa-o em R$ 22.991.544,60.
A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos.
Alexandre de Moraes
Sendo assim, o pedido para anulação da verificação extraordinária do resultado das eleições presidenciais (2022) foi rejeitado, gerando uma multa de mais de R$ 22.9 milhões por identificar, na conduta dos partidos (Liberal (PL) e os coligados no segundo turno Progressista (PP) e Republicanos (PR)), “litigância de má-fé”. A justificativa é usada quando a justiça é acionada com o intuito de causar tumulto
Em nota, o partido de Bolsonaro informou que acionou sua assessoria jurídica e que apenas seguiu o que prevê o artigo 51 da Lei Eleitoral, que obriga as legendas a realizar uma fiscalização do processo eleitoral.
As menções “Faz o 22”, “Xandão” e “Alexandre de Moraes” figuram o TOP3 dos assuntos mais comentados do Twitter, com mais de 200 mil comentários. Parte dessa repercussão também de deve a matéria exibida no Jornal Nacional (TV Globo) na noite desta quarta-feira (23).
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