A TV Paranaíba, afiliada da Record TV em Uberlândia – MG, está notificando a TV Vitoriosa, afiliada do SBT no mesmo município, pelo uso indevido de imagens e até entrevistas exclusivas da emissora. Após sucessivas tentativas de conversa, a emissora resolveu expor o caso em seu telejornal de horário nobre ao vivo, afirmando que pode recorrer à esferas judiciais para impedir a prática da afiliada do SBT.
Em nota oficial, lida pelo apresentador Alexandre Leal, no Jornal Paranaíba, a afiliada da Record TV vem sendo surpreendida nos últimos dias, com os “sucessivos usos de conteúdo da TV Paranaíba como imagens, entrevistas exclusivas e trechos de reportagens sem autorização”. O canal diz que “lamenta ter que tornar o caso público”, uma vez que, o diálogo com o a TV Vitoriosa não teria sido suficiente.
No ar desde 1978, a TV Paranaíba se tornou afiliada da Record TV em 2003, quando deixou a TV Bandeirantes. Desde então, a emissora vem investindo em programação local espelhada na rede, com edições locais do ‘Cidade Alerta’ e ‘Balanço Geral’. Por outro lado, a TV Vitoriosa entrou no ar em1989 e atualmente só produz dois programas locais o policialesco ‘Chumbo Grosso’ e um programa de variedades ‘Manhã Vitoriosa’, tendo o restante da grade ocupado pela programação do SBT.
O Portal Alta Definição entrou em contato com a TV Vitoriosa, por telefone, deixando o e-mail da redação para o posicionamento da emissora. No entanto, a emissora afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso.
Leia a nota da afiliada da Record TV :
“TV Paranaíba foi surpreendida nos últimos dias com a exposição de conteúdos de sua propriedade autoral e intelectual, sendo utilizados inadvertidamente pela emissora TV Vitoriosa, com sede em Ituitaba – MG, e retransmissora de sinal para Uberlândia- MG. TV Paranaíba não cedeu, emprestou ou comercializou nada de seu acervo audiovisual e nem autorizou essa exibição a TV Vitoriosa. O Departamento Jurídico da TV Paranaíba notificou extrajudicialmente os responsáveis e espera não precisar recorrer a esferas judiciais para impedir a continuidade dessa prática, que foge a padrões da boa relação que mantém com todo o mercado. Por fim, lamenta que tenha que vir à público noticiar estes fatos, visto que, o diálogo amistoso e verbal não foi suficiente para interromper este uso indevido.”
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