Está praticamente descartada a volta do repórter Gerson de Souza, ao time de jornalistas da Record TV, o profissional que atuava há anos no Domingo Espetacular e foi acusado de assédio sexual por três vítimas, também funcionárias da emissora.
Um mês depois de receber as denúncias, a Polícia Civil de São Paulo intimou o profissional a depor. De acordo com informações do Notícias da TV, no fim de maio, 12 mulheres procuraram o departamento de Recursos Humanos da Record TV acusando Gerson de importuná-las com ações de teor sexual dentro da redação do Domingo Espetacular. A decisão da emissora foi encaminhar rapidamente o caso para a polícia e suspender o repórter.
Ainda de acordo com as últimas informações, a data do depoimento de Souza ainda não foi marcada, mas a polícia registrou dois boletins de ocorrência contra ele.
Leia também: Record TV exibe neste domingo (30), entrevista inédita com a deputada Flordelis
Uma fonte contou ao Portal Alta Definição, que a volta do repórter para o canal é quase impossível, tendo em vista o desgaste que toda a história causou, até mesmo uma grávida teria acusado o repórter. Por outro lado, colegas que trabalharam com Souza, foram surpreendidos com tais acusações, já que aparentemente o profissional era um homem longe de qualquer suspeita.
As acusações
Denúncias de assédio verbal, foram em grande maioria. De acordo com as vítimas, Gerson de Souza fala ou indicava com gestos o quanto elas eram “gostosas”. Mas houve também a acusação de uma produtora do Domingo Espetacular, ela relatou a polícia que o repórter a beijou sem consentimento no trabalho.
“Ele chegou por trás e me beijou na boca. Ficou mostrando a língua e saiu dizendo que roubado era mais gostoso. Foi nojento”, disse a vítima.
O que diz o repórter
Ao site Notícias da TV, Gerson de Souza negou ter cometido assédio: “É devastador saber que minha carreira, e vida pessoal, estão em risco pelas informações que circulam na mídia. Sobre as acusações, no momento posso apenas dizer que o que está sendo dito sobre mim não é verdade e que confio no trabalho da polícia para esclarecer os fatos.”
E continuou:
“Qualquer pessoa que me conhece ou já trabalhou comigo sabe que eu não sou alguém que ofenderia ou deixaria alguém desconfortável. Tenho certeza que nunca agi de maneira ofensiva e sinto profundamente caso em algum momento de minha trajetória de 42 anos no jornalismo algum de meus colegas tenha se sentido desrespeitado. Sou pai de 5 filhas e avô de 4 netas e é essencial para mim que mulheres tenham um ambiente de trabalho seguro.” disse Gerson.
Onde ta esse maniaco sexual? trabalhando de papai noel em MG?