Capítulo 007, quinta-feira, 16 de novembro
Augusto chora e diz para Carmen que é um covarde, pois não tem nem a coragem de acabar de uma vez por todas com todo seu sofrimento. Augusto chora e diz que Estefânia era tudo para ele, mas que ela não pensou em ninguém ao traí-lo com seu melhor amigo. O homem grita e diz que não poderá viver sem ela. Carmen diz a Augusto que sua vida vale muito e ela o ajudará a esquecer Estefânia. Carmen diz que farão o velório de Estefânia em sua casa, mas Augusto a diz que não quer mais ver Estefânia ali. Branca se zanga porque Carmen diz para dois oficiais que levem o corpo de Estefânia direto para o cemitério, sem que ao menos seja a ofertada uma missa de corpo presente.
Branca enfrenta Carmen e a diz que nem ela e muito menos Augusto estão em condições de decidir nada. Lúcio diz ao Padre Guadalupe que é ilógico que a casa de Augusto esteja cheia de gente, enquanto na igreja só estão presentes poucas pessoas. Almerinda grita com Damião, dizendo que jamais permitirá que ele volte a se aproximar da filha da assassina de seu pai, o Padre Guadalupe pede que ela se cale e que tudo que ocorreu foi um acidente. Lúcio diz a Augusto que entende sua dor, mas que ele não pode ficar trancado, pois Elisa o necessita mais que tudo. Augusto responde que não pode sequer vê-la, pois se o fizer vai dizer que sua mãe os traiu e os abandonou para fugir com outro homem, Lúcio responde que ele não deve fazer isso, pois certamente existe alguma outra explicação para o que ocorreu, pois Estefânia nunca escondeu o grande amor que tinha por ele.
Lúcio diz a Carmen que, curiosamente, ela iria viajar no mesmo momento em que ocorreu o acidente entre Estefânia e Rogério e afirma que não acredita que ela não tenha nenhum tipo de relação com o ocorrido. Ramiro diz a Carmen que para ela foi muito conveniente que sua irmã estivesse no carro de Rogério, mas que quando o povoado descobrir que era para ela estar lá, certamente vai pagar muito caro por esse engano, pois o correto e nobre seria limpar o nome de Estefânia. Ramona diz ao Padre Guadalupe que Estefânia não estava fugindo com Rogério, como todos pensam, e que depois do acidente, se aproximou do carro e Estefânia conseguiu sussurrar: “Tinha que impedi-los”. Betânia insinua para Almerinda que Augusto, cego de ciúmes, pode ter sido quem provocou o acidente que vitimou seu esposo.
O Doutor Edmundo diz a Carmen que ela está grávida e ela o pede que guarde segredo. Augusto diz para Carmen que ela fez bem em cuidar do enterro de Estefânia, mas entre eles não mudará e que ela já pode ir embora de sua casa. Carmen se ficar poderia lhe dar filhos, já que certamente com a “safadeza” de Estefânia, Elisa nem deve ser sua filha. Augusto, fora de si, diz que não quer mais ver Carmen em sua casa. Almerinda diz a Damião que não quer que ele brinque com a filha da assassina de seu pai. Damião chora e diz que Elisa não tem culpa de nada e acusa Almerinda. Almerinda o esbofeteia. Dolores e Elisa se surpreendem quando Carmen, muito sorridente, diz que ela e Augusto vão ao registro civil, pois irão se casar. O Juiz diz que não é comum que um homem se case com a irmã de sua falecida esposa.