A Sucessora, baseada na história de mesmo nome da escritora Carolina Nabuco, foi escrita por Manoel Carlos e fez parte de um projeto interessante da Globo de transformar em novela grandes títulos da literatura brasileira. Assim, no decorrer dos primeiros anos do horário das 18h foram exibidos títulos como Escrava Isaura, Olhai os Lírios do Campo, Helena, A Moreninha e A Sucessora.
A História
No Rio de Janeiro dos anos 20, Marina conhece e se encanta por Roberto Steins, recém viúvo. Do namoro ao matrimônio se passa pouco tempo. Marina não contava com a estranha obsessão do agora marido por sua falecida mulher, Alice. Nesse tempo, entre sofrimento e uma nova realidade, Marina vai se adequando a vida que Roberto sempre viveu. No entanto, o que ainda o liga a ex mulher é um grande segredo que Alice escondeu do marido: ela não podia engravidar. No entanto, Roberto passou anos acreditando que não podia ter filhos. O segredo foi descoberto por Marina.
Outro grande destaque da trama foi a governanta da casa de Roberto, Juliana, vivida por Nathalia Timberg. O ódio pela nova moradora a alçou a grande vilã da trama. Arlete Salles e Kadu Moliterno deram à trama um ar mais leve já que a história central era mais dramática.
Nara Leão deu voz à sofisticada abertura da novela das 18h. Odeon deu o tom a entrada que contava ainda com a coleção de cartões postais, muito utilizados na época.
Chegada ao streaming
Nesta segunda-feira, 25 de setembro, A Sucessora foi totalmente disponibilizada na plataforma do Globoplay depois de uma bem sucedida passagem no canal Viva, onde inaugurou um horário em celebração aos 90 de Manoel Carlos.
A novela foi vendida para 50 países e vale muito a pena conhecer novelas livremente inspiradas em nossa rica literatura