Nesta segunda-feira (21), o SBT vai exibir uma entrevista exclusiva com Hamilton Mourão, o general vice-presidente da República, vai conversar com Roberto Cabrini no Conexão Repórter e contar detalhes sobre sua saída dos quartéis até a chegar a política.
Conhecido pelo seu jogo de cintura, o vice-presidente tem confrontado com as mais duras questões. De um lado, a defesa do presidente Jair Bolsonaro. De outro, temas polêmicos que o colocaram em rota de colisão com o chefe: os filhos de Bolsonaro, o “caso Queiroz”, o “guru” Olavo de Carvalho.
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Um homem de posturas surpreendentes, é considerado, hoje, uma voz moderada num regime que muitos classificam de extrema direita. Da Academia Militar das Agulhas Negras, a mesma onde estudou o presidente Bolsonaro, até a vice-presidência do país mais populoso da América Latina. Com cursos de paraquedismo e de sobrevivência na selva, o juramento à bandeira, Mourão comandou grupos de artilharia no Rio Grande do Sul, e uma brigada de infantaria na Amazônia e cumpriu também missões fora do Brasil, em Angola e na Venezuela. São mais de 50 anos servindo ao Exército Brasileiro.
Em pouco mais de dez meses de governo, o vice já substituiu Bolsonaro 34 vezes, 37 vezes à frente da Presidência. Também filho de militar, foi nas artes da guerra que Mourão se preparou a vida toda. Mas hoje, aprendeu a usar outras armas. A ironia é uma delas. E é assim que o papel de vice decorativo passa longe dele. Apesar do currículo de farda e caserna, o militar desponta como voz conciliatória em um governo civil que é alvo de críticas em ações que geram aplausos e protestos.
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