O vídeo é a plataforma preferida do brasileiro para consumir conteúdo, seja ele para informação ou entretenimento. Pesquisa da Kantar Ibope Media, através do Cross-Platform ViewTM, aponta que 99% dos 74 milhões de lares foram impactados por conteúdos em vídeo no primeiro semestre de 2023. A TV Linear, que reúne as emissoras em sinal aberto e os canais por assinatura, lidera a distribuição com 77% no share.
Os outros 23% são para as plataformas online. A pesquisa também mostra que os vídeos online são assistidos de diversas formas, entre elas TVs Conectadas, smartphones, tablets e computadores de mesa. Em Curitiba, por exemplo, 41% dos vídeos online são assistidos por smartphones, um dos maiores índices do país. Belo Horizonte é a cidade com o maior share de consumo de vídeo online por desktop, com 12% de share.
A pesquisa da Kantar IBOPE identificou que os aparelhos de televisão ainda são os mais usados pelos brasileiros para assistir vídeos online. Os dados compilados pela Cross-Platform ViewTM, mostram que neste primeiro semestre os brasileiros gastaram em média 3,3 horas todos os dias consumindo vídeos online pelos aparelhos de TV, enquanto a média total dos devices chegou a 2,18 horas – uma diferença de 44 minutos.
Num dia normal, os brasileiros consomem 49% dos vídeos pela TV, numa combinação entre conteúdos que chegam pelas antenas, pelo cabo ou online. O restante, 15%, é exclusivamente online. Em Curitiba, o conteúdo exclusivamente online chega a 20%, recorde no país.
O Cross-Platform ViewTM é uma forma mais avançada para análise de vídeos online da Kantar IBOPE Média. Por meio dela é possível saber quais os players de streaming mais consumidos e quais os horários de maior consumo. O Cross-Platform ViewTM também mede por quais aparelhos os consumidores consomem os vídeos online e como se dá a sobreposição entre as plataformas.
Essa medição trará um novo olhar para os produtores de conteúdo e também para as agências de publicidade. Os dados deixam muito clara a força do vídeo no Brasil e explica por que mídias como jornal, revista e rádios estão recebendo cada vez menos verbas de anunciantes.