Com as duas maiores revistas eletrônicas ao vivo, a TV Globo e Record preparam uma grande cobertura sobre o caso que parou o Brasil neste domingo (24): a prisão dos acusados de mandar matar Marielle Franco. O ‘Fantástico‘ e o ‘Domingo Espetacular’ alteraram grande parte do espelho dos programas para hoje.
Durante a tarde deste domingo, a TV Globo mobilizou a equipe do Fantástico para boletins ao vivo que duraram mais de 5 minutos com as últimas atualizações do caso. Na Record, as equipes de reportagem do Rio de Janeiro e Brasília estão a postos para entradas ao vivo dentro do Domingo Espetacular.
Agentes da Polícia Federal cumpriram, na manhã deste domingo, 12 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão em diversos endereços do Rio de Janeiro. Entre os presos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União Brasil, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
O deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa chegaram há pouco a Brasília. No #Fantástico, a cobertura completa sobre a prisão de três suspeitos do assassinato de Marielle Franco. pic.twitter.com/JzGeb8bOJi
— Fantástico (@showdavida) March 24, 2024
Segundo informações da Record News, as investigações apontam que os presos são os autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Eles também são suspeitos da tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle.
A motivação do crime
A motivação do crime foi um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei, de autoria de Brazão, que regularizava terrenos dominados pela milícia. Marielle era contra o projeto e considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores.
A lei foi aprovada, mas vetada pelo então prefeito Marcelo Crivella. O veto foi derrubado pelos parlamentares, o que motivou o MP/RJ a entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal. O STF declarou a lei inconstitucional. A relatoria do processo, na época, era do ministro Alexandre de Moraes.