Emoção, pecado dos sacerdotes e uma fé inabalável marcam o primeiro episódio da série Reis, exibida nesta terça-feira (22), na Record TV. A obra bíblica começa apresentando Ana (Branca Messina), uma mulher muita amada pelo seu marido Elcana (Fernando Pavão), mas estéril e incapaz de gerar filhos. Por esse motivo, ela sofre humilhações diárias de Penina (Júlia Guerra), segunda esposa de Elcana, e mãe de seus únicos herdeiros.
A família se prepara para ir até o Tabernáculo, na cidade de Siló, oferecer ofertas, como tradicionalmente fazem todos os anos. Em conversa com Ana, Elcana demonstra otimismo na benção de Deus para com eles: “Quem sabe não é dessa vez que Deus nos abençoa?”. A mulher, porém, se mostra reticente que possa ainda ser agraciada com um filho: “Sim, quem sabe”. “Creia”, a interpelou o marido. “Eu não tenho dúvidas que Ele pode. Eu só não tenho certeza se Ele quer”, respondeu ela.
A caravana chega até a cidade, todos maravilhados com a beleza do Tabernáculo. Elcana então explica aos seus filhos com Penina o motivo de estarem ali: “O tabernáculo foi um lugar instituído por Deus para fazer ali a Sua morada. Para que Ele pudesse habitar no meio do Seu povo”. “Mas por que pai, se Deus está em todos os lugares?”, questionou um dos filhos. “Para que nós pudéssemos expressar a nossa fé e nos achegarmos a Ele, meu filho. O tabernáculo é um lugar puro e tem o poder de nos purificar quando o visitamos”, respondeu o pai.
Já no acampamento, em Siló, enquanto preparavam a montagem das tendas, Penina provoca Ana sobre o fato dela não ter filhos. “Certamente já percebeu os olhares das pessoas… o quanto elas se perguntam o que você ainda faz na vida de Elcana. Que infortúnio ele se casar justamente com uma mulher que não pode ter filhos”, disparou ela. “Com filhos ou não, Elcana me ama. E isso é que o que te incomoda na verdade, não é?”, respondeu Ana questionando. “Ama tanto que se casou comigo para que eu pudesse lhe dar o que você não foi capaz. Ele tem pena de você, Ana. Só por isso ainda não foi repudiada”, afirmou Penina deixando Ana com os olhos marejados.
No dia seguinte, Elcana entra na fila para realizar as ofertas e sacríficios, deixando Penina e seus filhos do lado de fora, além de Ana que se sente sozinha. Após retornar ao acampamento, Elcana percebe Ana ainda mais angustiada após provocações de Penina. Ela não se alimenta e sai da tenda, escondida, em direção ao Tabernáculo. Chegando ao local, ela se prosta de joelhos diante das cortinas, chorando copiosamente. De olhos fechados, seus lábios se mexem em oração a Deus, mas sem som.
Ela clama ao Senhor e faz um voto, em prantos: “Senhor dos Exércitos, se de fato olhares para a aflição da Tua serva, e Te lembrares de mim, e não Te esqueceres da Tua serva. E me deres um filho homem, eu o dedicarei ao Senhor por todos os dias da sua vida, e sobre cabeça dele não passará navalha”. O comportamento de Ana é estranhado pelo sumo-sacerdote Eli, que a repreende achando estar embriagada: “Até quando você vai ficar embriagada?? Trate de ficar longe do vinho, mulher!!”, exclamou ele em voz alta. O
O pecado dos filhos de Eli
Paralelo a história de Ana, o episódio narra os comportamentos de Hofni (Vinícius Redd) e Finéias (Edu Porto), filhos do sumo-sacerdote Eli (José Rubens Chachá), que são distantes do caminho de Deus. Mesmo sendo sacerdotes, os dois se envolvem sexualmente com mulheres interesseiras e as escondem de seu pai. Além disso, eles também tomam para si, em ato de roubar, a melhor parte dos sacrifícios realizados no Tabernáculo. Apesar disso, Eli prefere não acreditar na má índole de Hofni e Finéias e acoberta o pecado deles.
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