O jornalista Roberto Kovalick participou ao vivo do Mais Você nesta terça-feira (06) e contou detalhes de sua rotina diária. Apresentador e editor-chefe do Hora 1, ele dorme às 15h, acorda às 23h e entra na TV Globo por volta de meia-noite, para se preparar e estar à frente do telejornal, que vai ao ar de 04h às 06h da manhã.
Com uma rotina inversa do normal, Kovalick contou que procurou ajuda médica para uma melhor adaptação do horário e revelou alguns truques para enganar o cérebro.
“Com a ajuda de médicos e nutricionistas, eu me adaptei. A dica que tive é de me expor à luz do sol quando o trabalho termina. Eu preciso adiantar o dia. Agora, por exemplo, são 9h30, mas para mim é como se fosse o meio da tarde. Eu não posso dormir agora, preciso me manter de pé”, explicou.
Após boatos de que a equipe do Hora 1 teria sido expulsa por Ana Maria Braga e por isso o telejornal teve que estrear um novo cenário, o apresentador fez questão de desmentir a situação.
Kovalick revelou que o projeto de mudança dos estúdios para a redação de jornalismo já estava sendo preparado há dois anos e que teve que ser adiado devido à pandemia, mas que finalmente saiu do papel. Ele ainda confidenciou que já chegou “roubar” uma xícara de café da cenografia do Mais Você.
“Tenho que confessar que peguei uma xícara do Mais Você, mas já devolvi. Um dia estava com muita vontade de tomar um café e não tinha uma xícara. Recorri ao Mais Você”, contou o jornalista, que revelou ainda que Capuccino, o cachorro de Ana Maria Braga, já fez xixi no estúdio do telejornal: “O placar está 1 a 1. Eu peguei a xícara e o Capuccino fez xixi”.
A trajetória de Kovalick na TV Globo também foi relembrada por Fabrício Battaglini e Talitha Morete, apresentadores interino do Mais Você. O âncora se emocionou ao falar sobre a cobertura da tragédia ambiental que atingiu o Japão em 2011, na época em que era correspondente internacional na Ásia.
“Nessa cobertura, o que foi mais difícil foi ter o envolvimento da minha família. Eu fico até hoje emocionado”, confessou, com voz embarga. “No Japão, eu não estava sozinho, estava com a minha mulher. Não aconteceu nada com ela durante o tsunami, mas fiquei com a sensação de que se algo tivesse acontecido, o responsável era eu. O jornalista se acha meio super-homem, no entanto, quando envolve a família, tudo muda”, disse ele.
Leia também: Estreia de Aline Midlej no Jornal das Dez explica escolha da GloboNews