Após defender a existência de um partido nazista – que é proibido por lei – o apresentador Monark foi demitido do Podcast Flow nesta terça-feira (08). Ele chegou a ser criticado por entidades judaicas, virou destaques em vários telejornais, como o Jornal Nacional, e pediu desculpas pela declaração, justificando que estava bêbado.
Mas quem é o apresentador? O Portal Alta Definição apurou que o nome de batismo de Monark é Bruno Aiub. Ele tem 31 anos e é considerado um dos maiores youtubers de games do Brasil. Por conta do seu humor ácido, acabou entrando no mundo das curiosidades sobre famosos e fatos inusitados.
Segundo o G1, o jovem paulistano fazia sucesso no mundo empresarial, uma vez que é um dos fundadores e sócio de outras empresas derivadas em nome do Flow, como a IB Holding de Participações. Essas informações foram confirmadas pela Junta Comercial de São Paulo (Jucesp).
O Podcast
Criado por Monark e Igor Coelho, conhecido como Igor 3K, o Flow é um dos podcasts mais ouvidos no Brasil e, só no canal do YouTube possui cerca de 3,6 milhões de inscritos.
No entanto, após a fala nazista, o apresentador foi desligado do podcast que ele mesmo criou e, de acordo com a assessoria de imprensa, vai deixar de ser sócio das empresas produtoras.
Mais polêmicas
Muito antes de defender a criação de um partido nazista, Monark já foi criticado por declarações consideradas racistas e homofóbicas. Em outubro de 2021, o apresentador escreveu no Twitter que: “É a ação que faz o crime e não a opinião”. Em resposta, o advogado Augusto de Arruda Botelho respondeu: “Não, Monark, uma opinião racista pode ser um crime de injúria racial, por exemplo. Posso te dar outros exemplos.”
O influencer rebateu: “Ter uma opinião racista é crime?”. Na ocasião, Monark também foi alvo de várias críticas e o Flow Podcast chegou a perder patrocínios.
No mesmo mês, em uma entrevista para o apresentador Antonio Tabet, Monark comparou homofobia com gostar de refrigerante. Tudo aconteceu quando Tabet falou sobre pessoas que dizem ‘eu acho que gay tem que apanhar na Avenida Paulista’, Monark então citou pessoas que gostam de refrigerante e diz que o direito delas de expressas este gosto deveria ser o mesmo das pessoas expressarem sua homofobia.