O Profissão Repórter (TV Globo) desta terça-feira (08) vai tratar de uma tema muito importante e atual: a doação de órgãos no Brasil. Com reportagens de Caco Barcellos, Nathalia Tavolieri, Júlio Molica e Letícia Marotta, o programa acompanha a espera nas filas, a esperança e os obstáculos até o resultado final que é salvar vidas.
A dor da perda de um parente e uma conversa difícil. Há 23 anos, a enfermeira Lisiane Paiva conversa com pessoas que perderam seus familiares de forma trágica e cita a possibilidade da doação de córneas do falecido.
“A família entra, diz bom dia e a gente não retribui. Quando a família senta, a gente olha pra ela e diz: ‘eu não retribuí o seu bom dia porque talvez hoje seja o pior dia da sua vida’. Ali ela já se sente acolhida e respeitada”, afirma Lisiane.
Na reportagem do Profissão Reporter uma explicação que poucos sabem. Em casos de morte por parada cardíaca, o sangue para de circular entre os órgãos, o que impossibilita o transplante de coração, pulmão, fígado e rins. No entanto, as córneas, que não possuem vasos sanguíneos, podem ser doadas.
Dentre os obstáculos da doação, o fato de a decisão final ser sempre da família. Mesmo que o falecido tenha expressado o seu desejo de ser doador em vida, cabe aos seus familiares aceitar ou não que a doação ocorra.
O programa ainda expõe relatos de pessoas que receberam a doação de órgãos. E também se emociona com a esperança de muitos na fila do transplante. É a partir de 23h15, na TV Globo.