O Profissão Repórter desta terça-feira (01/06) vai trazer um panorama sobre as dificuldades no tratamento de casos graves da covid-19 em cidades isoladas. As videorrepórteres Nathalia Tavolieri e Sara Pavani embarcam em 32 voos, por quatro estados, para acompanhar pacientes de algumas das cidades mais isoladas do Brasil que precisavam ser transferidos, através de UTIs aéreas, para hospitais com mais estrutura.
Internada em Barreiras, no extremo oeste da Bahia, a estudante Isaura de Paiva, de 41 anos, teve piora no seu estado de covid-19 e entrou na fila de espera por leito de UTI na capital baiana.
Já no oeste do Pará, a repórter Nathalia Tavolieri registrou os desafios diários de pacientes e profissionais de saúde em cidades pequenas. Para chegar a Monte Alegre, são necessárias duas horas de balsa e mais quase duas de transporte terrestre numa estrada bem esburacada. Além da precariedade de estrutura hospitalar e da falta de recursos, a desinformação da população com relação à pandemia é um dos principais desafios da equipe médica.
Também no Pará, a repórter Sara Pavani acompanha o fluxo de remoções por UTI aérea. O estado tem o maior número do fluxo de transferências do país, por conta de Covid-19 ou de outras doenças.
Mais de 16 horas de ônibus separam o caminhoneiro Gilmar, de 53 anos, de um leito de UTI. Com 80% do pulmão comprometido pela Covid-19, o morador de Xinguara precisou ser transferido por UTI aérea em busca de tratamento na capital. Na grade da pista de decolagem, toda família acompanhou a transferência da pescadora Zila de Sá, de 62 anos, que precisou ser removida da cidade de Tucuruí em busca de leito. Apesar da transferência, Zila não resistiu à gravidade da Covid-19.
O Profissão Repórter vai ao ar nas noites de terça-feira, logo após o reality No Limite, na TV Globo.
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