O Profissão Repórter (TV Globo) desta terça-feira (01) mergulha no alarmante cenário da violência doméstica no Brasil, onde 1.450 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2024, um recorde desde a criação da lei que criminaliza o crime. O programa acompanha de perto o trabalho de profissionais que lutam para proteger e amparar as vítimas, além de apresentar projetos que buscam ressocializar os agressores.
A repórter Danielle Zampollo acompanha o dia a dia da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher em São Paulo, onde os relatos de violência são constantes. Um dos casos acompanhados é o de Micheli Lopes, que, mesmo após ter seu agressor flagrado ameaçando-a, voltou a viver com ele. A vítima, que já fugiu de casa três vezes, desabafa: “Eu estou vivendo escondida, não posso sair porque tenho medo de sair na rua. Nesses dois anos fui abusada, torturada, agredida, humilhada e não melhorou”.
O programa também mostra o trabalho da ONG Bem Querer Mulher, que oferece atendimento humanizado e integral às vítimas de violência. No sertão de Pernambuco, as repórteres Mayara Teixeira e Talita Marchiori acompanham o caso de Samara Cruz, assassinada pelo marido após sofrer ameaças. A morte gerou um projeto piloto de acolhimento das vítimas e de crianças que presenciaram o crime.
O Profissão Repórter ainda apresenta o projeto “Refletir Para Transformar”, que promove grupos de reflexão para homens condenados por crimes da Lei Maria da Penha. A repórter Nathalia Tavolieri e o repórter cinematográfico João Lucas Martins acompanham as rodas de conversa na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Goiás. Por lá, os detentos compartilham suas histórias e refletem sobre as motivações para a violência.
Esses e outros destaques estão no Profissão Repórter desta terça-feira (01), que vai ao ar a partir de 00h00, logo após o BBB 25.