O Profissão Repórter desta terça-feira (28), apresentado por Caco Barcellos, celebra o Dia do Orgulho LGBTQIA+, que marca amor livre de preconceitos e o combate à homofobia. O programa entrevistou anônimos e famosos, como a cantora Ludmilla, em busca de histórias falem sobre a conquista de direitos e a luta dessas pessoas por mais respeito. Além da artista e da esposa Brunna Gonçalves, que participou da última edição do ‘BBB’, o jogador de vôlei Douglas Souza também é ouvido pela equipe do jornalístico.
Ludmilla, que acaba de concorrer ao prêmio Bet Awards 2022, fala que manteve em segredo por dois anos o relacionamento com a bailarina Brunna Gonçalves por medo de expor a orientação sexual e isso ser prejudicial à carreira. Hoje, casadas, as duas são exemplos de artistas que se posicionam contra o preconceito. “Quando tornamos público nossa relação homoafetiva eu perdi vários patrocínios. Mas ao mesmo tempo recebemos um carinho imenso do público”, diz Ludmilla. Brunna faz coro com a esposa. “É importante as pessoas nos verem como referência de casal de mulheres lésbicas, negras, casadas e felizes, vivendo um relacionamento leve e saudável”, afirma a dançarina.
Durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, Douglas Souza virou febre nas redes sociais publicando vídeos dos bastidores da seleção durante o evento do outro lado do mundo. Medalha de ouro na Olímpiada do Rio de Janeiro, em 2016, atleta fez uma pausa na carreira em março deste ano e, agora, se prepara para retornar às quadras no Vôlei São José, equipe do interior paulista. A repórter Nathalia Tavolieri e os repórteres cinematográficos Gabi Villaça e Eduardo de Paula registraram alguns momentos da retomada do jogador e a nova rotina dele em São José dos Campos.
O trabalho da ONG “Mães pela Diversidade” também é outro destaque do programa. Durante dois meses, os repórteres Júlia Sena e Leandro Matozo acompanharam o grupo, que é formado por mães e pais de pessoas LGBTQIA+. Criada em 2014, a partir da preocupação com a segurança dos filhos, a organização está presente em 17 estados brasileiros e atua na luta contra a LGBTfobia. Foi através deste grupo que Cátia Vedeschi encontrou apoio: ela, que é evangélica, deixou de ir à igreja após ouvir ofensas do pastor contra seu filho Guilherme, um jovem gay de 23 anos. Cátia não deixou a religião e, atualmente, acompanha o culto pela internet.
Já os repórteres André Neves Sampaio e Sara Pavani entrevistaram a franco-brasileira Camille Cabral, eleita a primeira vereadora transexual da história da França. Morando há 42 anos na Europa, Camille, nascida no Sertão da Paraíba, é médica e fundadora de uma instituição que defende os direitos da comunidade LGBTQIAP+ no país.
Essa e outras histórias estão no Profissão Repórter desta terça-feira (28). O programa vai ao ar logo após o reality No Limite, a partir das 23h30, na TV Globo.
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