O Profissão Repórter desta terça-feira (08), o quarto da temporada, será voltado à força feminina. No Dia Internacional da Mulher, o programa conta histórias de mulheres que trabalham para defender e transformar vidas.
Um exemplo disso são as guardas municipais do projeto Guardiã Maria da Penha, em Barueri (SP), que têm a missão de manter homens agressores distantes de suas vítimas e garantir que as medidas protetivas sejam respeitadas. Diariamente, elas vão às casas de mães de famílias que sofrem perseguições de seus ex-companheiros, após eles não aceitarem o término do relacionamento. As guardas conversam, avaliam o risco de novos ataques e repassam as informações ao Ministério Público e a outros órgãos de segurança.
Os repórteres de Gabi Vilaça e Guilherme Belarmino acompanharam os plantões das guardas municipais nas visitas e ouviu as histórias das vítimas. Uma das mulheres atendidas pelo projeto teve que instalar câmeras de segurança dentro da própria casa, buscando inibir a ação do ex-companheiro. O agressor foi preso depois de ser filmado atacando a ex-esposa com um pedaço de pau.
Na Zona Oeste de São Paulo, a pernambucana Claudete Cordeiro, de 49 anos, tem dias agitados. Ela lidera uma rede de mulheres responsáveis por um ponto de distribuição de marmitas, onde cada uma contribui com o que pode para ajudar famílias carentes e pessoas em situação de rua durante a pandemia.
Por fim, a reportagem de Sara Pavani encontrou artistas que mesmo sendo de gerações diferentes compartilham a mesma luta: liberdade e direitos das mulheres. Com apenas 18 anos, MC Soffia celebrou a maioridade em cima do palco e agora saboreia seu primeiro sucesso: “Minha Pretinha”.
Já a atriz Zezé Motta completou 54 anos de carreira, consagrada como um dos grandes talentos do nosso país: fez 55 filmes, lançou 13 discos e atuou em 35 novelas. Com a ajuda das duas, o programa traça uma linha do tempo da luta feminista.
A nova temporada do Profissão Repórter vai ao ar nas noites de terça-feira, logo após o BBB 22, na TV Globo.
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