O Profissão Repórter (TV Globo) desta terça-feira (20) acompanhou a atuação de projetos em duas cidades no Acre – Tarauacá e Sena Madureira. Em um deles, a própria coordenadora da casa de acolhimento foi vítima de maus-tratos na infância. Hoje, ela ajuda quem passou pelo mesmo drama que ela.
Eu consegui sobreviver porque um dia alguém me acolheu. Hoje, minha missão é cuidar de quem passou pelo que passei.
Chaena Villaça, da Casa de Acolhimento de Sena Madureira
As repórteres Nathalia Tavolieri e Gabi Villaça foram ao Acre e conheceram as crianças e adolescentes que moram na casa de acolhimento da cidade de Tarauacá. “Nosso maior objetivo é ensinar que a vida das vítimas não pode ser resumida a violência sofrida. Elas têm um nome, uma história e muita coisa pela frente para viver”, afirma a psicóloga da casa de acolhimento, Bruna Pessoa.
André Neves Sampaio e o cinegrafista Leandro Matozo foram a São Luís, no Maranhão, onde acontece o coletivo “Menina Cidadã”. Formado, em maioria, por jovens mulheres do bairro Cidade Operária, o projeto luta pelos direitos das meninas contra a violência sexual. Eles fizeram uma matéria especial sobre este trabalho voluntário.
Além dessas reportagens, o programa ainda acompanhou o trabalho da Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo, com suporte da repórter Danielle Zampollo. Lá, são recebidos, em média, 200 mandados de prisão por semana – desse total, 8 são de violência sexual contra crianças.
Esses e outros relatos estão no Profissão Repórter desta terça-feira (20). O programa vai ao ar logo após a série Cine Holliúdy, a partir das 23h30, na TV Globo.
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