Paulinho da Viola é diagnosticado com tipo de câncer raro

Redação Por Redação Adicionar um comentário
Paulinho da Viola segura microfone

Após passar mal e cancelar um show no último domingo (30), o cantor Paulinho da Viola foi diagnosticado com um tumor estromal gastrointestinal, um tipo de câncer rato que atinge o sistema digestivo. De acordo com a equipe do artista de 80 anos, ele passou por uma cirurgia preventiva realizada nesta segunda-feira (31), e se recupera bem.

O cantor e compositor está internado desde o último domingo (30), na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul do Rio. Paulinho teve uma queda de pressão poucas horas antes de um show que aconteceria em Três Rios, no Rio de Janeiro.

O artista foi submetido a uma bateria de exames, que identificaram um pequeno sangramento digestivo e a necessidade da cirurgia, que retirou uma parte do intestino.

comunicado sobre Paulinho da Viola
Reprodução/Instagram

Entenda

O que é o tumor estromal gastrointestinal?

De acordo com o site do A.C.Camargo Cancer Center, o tumor estromal gastrointestinal ou GIST (da sigla em inglês para gastrointestinal stromal tumors) é um dos sarcomas de partes moles, que tem origem num grupo de células chamadas células de Cajal, presentes na parede dos órgãos do trato gastrointestinal.

Essas células fazem parte do sistema nervoso autônomo e são responsáveis pela motilidade intestinal. São consideradas o marca-passo do sistema porque dão sinais para que os músculos movimentem líquidos e alimentos através do trato gastrointestinal.

O GIST é mais comum entre pessoas de 50 a 60 anos de idade, sendo extremamente raro em pacientes até os 20 anos. Justamente por ser raro, ele deve ser tratado em hospitais oncológicos ou especializados que tenham experiência multidisciplinar  na condução e no tratamento dos pacientes com esse tumor. Ele pode se originar em qualquer local do trato gastrointestinal, do esôfago ao ânus. Em relação à distribuição, 50% a 60% das lesões são provenientes do estômago, 20% a 30% do intestino delgado, 10% do intestino grosso, 5% do esôfago e 5% de outros locais da cavidade abdominal.

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