O embate entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia), antigas parceiras da fictícia dupla sertaneja Faísca e Espoleta, marca o eixo principal de A Favorita. Após cumprir uma pena de 18 anos de reclusão pelo assassinato de Marcelo Fontini (Flavio Tolezani), o marido de Donatela, Flora deixa a prisão disposta a provar a sua inocência. Ela acusa a ex-parceira de ter cometido o crime. Ao mesmo tempo, quer se reaproximar da filha Lara (Mariana Ximenes), criada pela rival, fruto de um relacionamento com Marcelo, de quem havia se tornado amante. Lara é a única herdeira de um império de papel e celulose e está no centro da disputa entre as duas personagens.
A ex-presidiária, porém, garante que é vítima de uma farsa armada por Donatela, a quem acusa de estar interessada na fortuna da família Fontini. Segundo Flora, Donatela teria comprado a cooperação de Cilene e do Dr. Salvatore (Walmor Chagas), médico que prestou socorro a Marcelo, para mandá-la para a cadeia e fazê-la pagar injustamente por um delito que não cometeu. É com a ajuda de Donatela, por exemplo, que Cilene consegue montar seu próprio negócio. Afinal, qual das duas estará falando a verdade: Flora ou Donatela?
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“Sempre tive a curiosidade de saber como seria assistir já sabendo quem estava falando a verdade, Donatela ou Flora. Ela foi exibida há mais de 10 anos. Acho que tem uma geração que não assistiu na época. Acompanhar sem saber quem e a vilã e a mocinha é muito interessante. Mas, acompanhar já sabendo, também acho rico porque será possível ver as personagens com outros olhos: o desespero real de uma, a frieza da outra”, disse Patrícia Pillar comemorando a volta da novela no Globoplay.
Com saudade, a atriz relembra a personalidade de Flora. “Sempre tive um retorno muito carinhoso sobre a Flora, até hoje. Ela tinha um lado divertido. A novela ficou reverberando um bom tempo depois. Lembro da enorme repercussão que teve quando as pessoas descobriram as verdadeiras personalidades. João Emanuel Carneiro usou dos clichês para fazer essa brincadeira com os espectadores. Ele é um autor muito inteligente e confiou em sua ideia até o fim, o admiro muito por isso”.