Quase dezessete anos depois da primeira exibição de Alma Gêmea(2005), Flávia Alessandra segue viva na memória dos noveleiros com a vilã Cristina. No ar com a reprise da novela no canal Viva, a atriz possui diversas lembranças da época das gravações com o diretor Jorge Fernando, morto em outubro de 2019.
Tenho me lembrado de coisas como se eu estivesse no dia. Jorginho marcava brigas no set como ninguém. Tive uma cena com a Priscila Fantin e eu nunca tinha brigado com mulher. Falei para ele: “Como faz?”. Ele marcou uma sequência de tapas para lá e para cá, de puxar o cabelo, jogar longe, de a gente se estapear no chão! Eu tenho a pele sensível. Quando acontecem trabalhos assim, volto com roxos para casa. Mas não é problema.
Disse a atriz em entrevista a colunista Patrícia Kogut.
Para a intérprete da megera criada por Walcyr Carrasco, a percepção da fama para o artista hoje em dia mudou graças a internet.
A maneira como a gente se dava conta do sucesso era diferente. Era pela repercussão dos jornais, nas ruas… Hoje em dia tudo vem pelas redes sociais. Aí a gente tem a dimensão do que é sucesso.
Concluiu.
Quem viveu de perto e também colheu os frutos da ‘má fama’ da antagonista de Alma Gêmea foi Giulia Costa, filha mais velha de Flávia Alessandra. Pré-adolescente na época, ela ouvia na escola comentários sobre a vilã, e chegou a escrever uma carta que dizia “apesar da Cristina”, tinha uma mãe maravilhosa.
A mais velha sofreu esse bullying e viveu intensamente essa época de Cristina. Eu trabalhava muito, todos os dias da semana, até sábado. E domingo eu emburacava estudando. Às vezes ela me acompanhava nas gravações. Era uma forma de estarmos perto.
Relembra a artista, que também é mãe de Olivia, de 11 anos.
Além de Alma Gêmea, Flávia Alessandra está no ar como jurada do quadro ‘Acredite se quiser’, do Domingão com Huck.
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