Na noite deste domingo (07), o Domingo Espetacular (RECORD) exibiu uma entrevista exclusiva de Val Marchiori a Carolina Ferraz, em sua própria casa. Pela primeira vez, a socialite falou com profundidade sobre o diagnóstico de câncer de mama, revelando os momentos de angústia que enfrentou desde a descoberta.
“Quando a médica me ligou falando de um nódulo suspeito, já acendeu um alerta. Fiz o exame, veio a recomendação da biópsia, e aí o chão sumiu. Eu pensei: ‘acabou minha vida’”, contou Val. Segundo ela, a semana de espera até o resultado foi uma das mais difíceis: “Não dormi nem com remédio, tive crises de pânico, chorava do nada. Era um pesadelo em cima de pesadelos.”
Ao lado do marido e dos filhos, Val recebeu o resultado da biópsia. “Quando a doutora falou o nome da doença, ali meu mundo desabou. Só pensava: ‘vou morrer, não vou ver meus filhos crescerem’.” Nesse momento, amigos como Vera Viel e Rodrigo Faro entraram em contato para oferecer apoio. “Eles me deram uma luz quando eu não sabia nem por onde começar”, lembrou.
A empresária já passou por cirurgia para retirada do tumor e agora aguarda os próximos passos do tratamento. “Daqui a 40 dias começo a nova fase. Os médicos vão definir se será só rádio, se terá químio. Eu disse: ‘tira isso de mim, vamos fazer o que for preciso’”, afirmou.
Mesmo emocionada, Val reconheceu a força que vem recebendo da família e dos amigos. “Um abraço, uma mão estendida, isso é tudo. Essa rede de proteção é fundamental. De todas as batalhas que já enfrentei, essa é a que mais mexe com o meu psicológico.”
Durante a reportagem, especialistas reforçaram a importância do exame preventivo. No Brasil, menos de 25% das mulheres realizam a mamografia regularmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para Val, essa lição é clara: “Eu tenho vergonha de dizer, mas por medo, adiei meus exames. Hoje digo: mulheres, façam a mamografia. Ela pode salvar sua vida.”
Antes de encerrar, Carolina Ferraz fez questão de desejar força à socialite e a convidou para um reencontro após a recuperação. Val aceitou com esperança: “Quando eu me curar, volto aqui para tomar um champanhe com você.”
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