Neste sábado (19), o apresentador Marcos Mion se emocionou mais uma vez no palco do Caldeirão (TV Globo) ao contar a história de Annie Coutinho e Rafael Borges, pais de Felipe, uma criança autista não-verbal. O casal tatuou o alfabeto nos braços para facilitar a comunicação com o filho, que se expressa apontando as letras. A narrativa tocante comoveu o público presente e os jurados, mas as redes sociais não reagiram da mesma forma.
Durante o programa, Mion mostrou uma reportagem que detalhava os desafios e superações da família de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Quando os pais foram ao palco, Mion questionou: “Quando vocês perceberam que ele queria se comunicar, mesmo sem falar?”. Annie emocionou a todos ao explicar que, apesar do silêncio de Felipe, ele sempre encontrou formas de se expressar, o que motivou a decisão de tatuar o alfabeto.
A história comovente atingiu seu ponto alto quando Annie relembrou a primeira palavra “ditada” por Felipe: “mamãe”. Esse momento gerou lágrimas tanto em Mion quanto em jurados como Otávio Muller e Nany People.
Apesar da comoção no estúdio, a atitude de Mion não foi bem recebida por todos. Nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), alguns internautas criticaram o apresentador por, segundo eles, se emocionar excessivamente em situações semelhantes. “O Marcos Mion vive de usar o autismo como forma de se autopromover”, acusou um usuário.
Outro comentou: “O caldeirão está muito chato. O som falso da plateia batendo palmas deixa o programa frio. O que aconteceu com Mion e Globo? Nesse horário já teve o Planeta Xuxa que era ótimo. A sorte do Mion é que a concorrência está morta”.
As críticas de que Mion estaria “explorando” o tema do autismo para benefício próprio geraram debates. Embora ele seja pai de um adolescente autista e sempre tenha se posicionado sobre o tema, muitos espectadores afirmam que o excesso de emoção repetido no programa acaba enfraquecendo a mensagem.