Através de uma publicação nas suas redes sociais, o apresentador Marcelo Cosme se pronunciou pela primeira vez após ser alvo de uma piada homofóbica no programa Pânico, da Jovem Pan. O jornalista da GloboNews fez um longo desabafo e relembrou que o ataque a comunidade LGBTQIA+ é passível de interpretação como crime.
“A gente nunca espera ser alvo de discriminação, mesmo que ela esteja ali, sempre como um fantasma para quem é da comunidade LGBTQIA+. A gente também não se acostuma com o preconceito, ainda que ele faça parte do cotidiano”, iniciou Cosme.
E a gente não pode se conformar e nem normalizar seja qual for a forma que ele se apresente, seja a LGBTFOBIA, o racismo, o machismo e/ou qualquer outro tipo. E muito menos entender a discriminação como uma simples piada.
prosseguiu
Sem citar diretamente o ocorrido na Jovem Pan, ele respondeu: “A diversão de uns pode representar e incentivar o soco na rua, a lâmpada na cabeça e outros ataques. A gente precisa evoluir e não retroceder. O crime precisa ser visto como crime. Respeitar cada um e suas diferenças nos une. Não é uma pauta apenas brasileira, é uma necessidade mundial”.
Eu tenho uma família que me ama, amigos que me respeitam, colegas de trabalho que me apoiam e até desconhecidos que me abraçam. E quem não tem? Quem é calado, abusado, sufocado, morto? É por mim e por estes que sempre vou me posicionar contra qualquer tipo de preconceito, faz parte do meu papel de cidadão e de jornalista. Aquela máxima “Os cães ladram e a caravana passa” me guia. Seguimos! Atentos, vigilantes e com uma boa dose de amor e felicidade! O amor e o respeito são o caminho!
completou
O que aconteceu?
No Pânico de quarta-feira (24), na Jovem Pan, Marcelo Cosme foi vítima de piada homofóbica por parte de Emílio Surita e outros integrantes do programa, em claro tom de deboche. O vídeo viralizou nas redes sociais e gerou repercussão negativa. Cosme acabou defendido por famosos e outros jornalistas, como Dona Déa Lúcia.