Claudia Leitte, que acaba de lançar sua linha de produtos de skincare vegano, Yon, foi vítima de Fake News nesta quinta-feira (20). A cantora está sendo acusada de seguir o pastor evangélico André Valadão após polêmica contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
André, que é apoiador assíduo de Jair Bolsonaro (PL) e que também está envolvido em diversas manifestações políticas, causou na última quarta-feira (19) ao divulgar uma retratação na web, que segundo ele foi solicitada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Minutos após a publicação, o órgão desconheceu o pedido, mas a ação “respingou” na artista como “apoiadora do pastor” pelo fato de segui-lo no Instagram.
Uma internauta, que alega não ser mais fã de Claudia, publicou no Twitter sua indignação ao ver que sua artista inspiradora seguia o ex-vocalista da Diante do Trono. Mas esqueceu de verificar desde quando. De acordo com o Instagram Web (versão do Instagram para computador), os últimos perfis seguidos por Claudia são de artistas e eventos ao qual encontrou ou trabalhou recentemente, como Micarina, Sephora Brasil e Espaço Unimed.
Claudia Leitte e André Valadão se seguem desde 2018, após se encontrarem durante gravação em programas do SBT. Muito embora a explicação tenha sido corrigida para a internauta em questão, o post permaneceu em seu perfil e disseminou em ‘hate gratuito’ para a cantora. O nome da baiana foi parar no trend topics Brasil do Twitter com mais de 3 mil menções, onde vem recebendo críticas por parte de esquerdistas e seguidores que desconhecem o fato.
Vale lembrar no auge da #ELENÃO (movimento contra Bolsonaro), em 2018, a cantora discursou sobre misoginia e reiterou não tolerar homofobia – causas ofuscadas pelo candidato.
Claudia Leitte e suas causas
Claudia Leitte é madrinha do projeto social Beleza Escondida, uma organização que atua há 22 anos na proteção de mulheres vítimas de violência. Ela também amadrinha a campanha Wasted Blood (sangue desperdiçado), que mostra quanto sangue o Brasil deixa de receber em doações por causa do preconceito. “Sou madrinha de uma campanha muito importante que pode ajudar a salvar muitas vidas. Existe uma portaria do Ministério da Saúde que impede homens gays e bissexuais de doarem, caso eles tenham feito sexo com outro homem no período de 12 meses”, escreveu em 2016 no Instagram.