O Domingo Espetacular de hoje (23) expôs a situação jurídica de Robinho, ex-jogador do Santos e da Seleção Brasileira. O atleta recebeu nessa semana a condenação de 9 anos de prisão, após ser acusado de estupro na justiça italiana. Por estar residindo no Brasil, o futebolista ainda não pode ser preso.
Produzida pelo jornalista Eduardo Ribeiro, a reportagem especial apresentou todos os detalhes do crime. O estupro aconteceu há nove anos atrás, em uma boate na cidade Milão (Itália), onde Robinho comemorava o seu aniversário. A vítima: uma mulher albanesa.
Segundo escutas autorizadas pela justiça e utilizadas como prova no processo, a vítima estava bêbada durante o ato sexual e não sabia o que havia ocorrido, comprovando assim o crime de estupro de vulnerável. Em sua defesa, o jogador nega que a mulher estivesse embriagada e afirma que o contato sensual entre eles ocorreu de forma de consensual. Além de Robinho, outros cinco homens, seus amigos, teriam participado do ato, classificando o crime como estupro coletivo.
Após vários recursos, a condenação em última instância do jogador brasileiro ocorreu nessa semana. A justiça determinou a prisão imediata do atleta. No entanto, por estar vivendo no Brasil, ele não pode ser preso, já que os países não comtemplam um tratado de extradição entre si. Mesmo assim, segundo advogados ouvidos pelo Domingo Espetacular, a Lei de Imigração pode obrigar que Robinho cumpra a pena no Brasil, sem que haja a necessidade de ele ser extraditado.
Para que isso ocorra, a Ministério de Justiça da Itália precisa fazer o pedido à justiça brasileira, deixando assim o atleta com o status de procurado no seu país de origem. Ao ser preso, ele seria levado para um presidio de segurança máxima, como o de Tremembé, em São Paulo, local onde Eduardo Ribeiro e a equipe do jornalístico estiveram gravando trechos da matéria.
Outra opção da justiça italiana é colocar o nome de Robinho na lista de procurados pela Interpol. Com isso, caso o jogador saia do Brasil, ele pode ser preso em outros países presentes no tratado da organização, como também em aeroportos internacionais.
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