O apresentador José Luiz Datena fez duras críticas ao caso da jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, presa em flagrante no sábado (14) após fazer ofensas homofóbicas a um homem em uma cafeteria localizada no Shopping Iguatemi, na Zona Oeste de São Paulo. A reportagem foi exibida nesta segunda-feira (16) no programa Brasil do Povo (RedeTV!) e gerou indignação de Datena, que classificou o episódio como “inaceitável”.
Em seu comentário, o apresentador destacou que nenhuma condição de saúde justifica atitudes preconceituosas. “Não é porque a pessoa é doente que tem o direito de ser homofóbica, de ter preconceito de qualquer tipo”, disse. Para ele, o Brasil convive com uma cultura de impunidade diante de crimes como a homofobia e o racismo. “Parece inaceitável uma cena como essa em pleno shopping”, completou.
As imagens, amplamente divulgadas nas redes sociais, mostram Adriana xingando Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, com palavras ofensivas como “bicha nojenta” e “pobre”. Segundo testemunhas, o embate começou após um pedido de Gabriel para que a jornalista falasse mais baixo. A discussão escalou e foi registrada como injúria no 14º Distrito Policial, em Pinheiros.
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Em entrevista à TV Globo, Adriana alegou estar emocionalmente abalada e disse ter sido vítima de etarismo. Apesar do pedido de desculpas, ela admitiu ter feito os xingamentos. A Justiça determinou sua liberdade provisória com medidas cautelares, incluindo a proibição de frequentar o shopping.
Testemunhas presentes no local, como Giulia Podgaic, confirmaram a versão de Gabriel. A jovem relatou ter ouvido as ofensas e classificou a situação como “horrível”. O próprio Gabriel também se manifestou, dizendo que apenas pediu calma à agressora e foi surpreendido com os ataques verbais.
O Shopping Iguatemi repudiou o caso em nota oficial e reforçou seu compromisso com o respeito à diversidade. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmou que a prisão ocorreu em flagrante por ofensas homofóbicas.
Datena encerrou sua crítica com um alerta direto: “Ninguém tem o direito de menosprezar ninguém por racismo ou homofobia. Nós somos todos iguais perante a lei”.
Assista ao vídeo: