Os números de audiência não estão favoráveis para Marcos Mion na Globo. Nem mesmo criando polêmica com a antiga casa, o ex-apresentador de A Fazenda vê os índices despencarem semana a semana.
Mion estreou no Caldeirão com 15,9 pontos de audiência em 04 de setembro. De lá pra cá perdeu cerca de 26% de seu público, chegando a marcar no último sábado, 09 de outubro, a média de 11,7, a pior já registrada, mesmo fazendo espera para a partida do Campeonato Brasileiro. Ou seja, 1 em cada 3 telespectadores deixaram de assistir ao programa em seis semanas.
O Caldeirão não aparece no ranking das cinco melhores audiências do sábado da TV Globo e nem chega perto das dez maiores audiências da emissora na semana.
A edição de despedida de Luciano Huck alcançou a média de 15,7 pontos.
A mistura de poucos ingredientes
Desde a estreia, Mion não trouxe inovação para a atração. Apostou em quadros antigos da televisão brasileira como o “Tem ou Não Tem”, sucesso nos Estados Unidos desde a década de 70 com o título de “Family Feud”. No Brasil, Silvio Santos apresentou com o título original em 2005, mas já tinha sido exibido como “Jogo das Famílias”, em 1979. Além de nos anos 80, como quadro no “Arrisca Tudo” e depois no “Topa Tudo por Dinheiro”, ambos no SBT.
Jonas Bloch também apresentou o quadro na Band nos anos 80 chamado de “Familionária”.
O Caldeirão também apostou no “Sobe o Som”, nada mais que uma mistura de “Ding Dong” com um dos jogos do “Quarta Total”, “Domingo Show” e “Sabadaço”, apresentados por Gilberto Barros na Record TV e Band, respectivamente.
Por fim, o “Isso a Globo Não Mostra”. O bom e velho “Piores Clipes do Mundo”, da MTV, e o “Vale a Pena Ver Direito”, do Legendários, exibido na Record TV.
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