O Bluesky, alternativa popular ao X, enfrenta desafios legais no Brasil por ainda não possuir um representante legal no país. De acordo com o Código Civil brasileiro, empresas estrangeiras que desejam operar no Brasil devem estabelecer uma representação legal. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
Em entrevista ao Correio Braziliense, a CEO do Bluesky, Jay Graber, garantiu que a empresa respeitará “totalmente” as leis brasileiras. “Reconhecemos o governo brasileiro como um governo eleito democraticamente pelo seu povo”, afirmou Graber.
Fundada pelo ex-dono do antigo Twitter, Jack Dorsey, e por outros ex-executivos do X, a rede social ganhou notoriedade após a compra do X pelo bilionário Elon Musk.
Crescimento do Bluesky
O conselho de administração do Bluesky inclui Jack Dorsey e Jeremie Miller, inventor das tecnologias Jabber/XMPP. Em 2023, o Bluesky atraiu muitos usuários insatisfeitos com a gestão de Elon Musk no X.
Inicialmente, o cadastro no Bluesky era restrito a convites, mas agora a plataforma está aberta a todos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma das primeiras autoridades a se juntar à rede, acompanhado por ministros e deputados.
Apesar das críticas de Musk ao Judiciário brasileiro e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, os governistas mantiveram seus perfis ativos no X.