A saída de Erick Brêtas do comando do Globoplay, plataformas digitais e canais por assinatura é um dos assuntos mais comentados nos bastidores da Globo. O falatório não é tanto pelo fim do ciclo de Brêtas, o que muita gente lamenta, mas do início de uma fase comandada por Manuel Belmar. Para todo mundo, a escolha do atual diretor de finanças, jurídico e infraestrutura é um sinal bem claro de que vem por aí um forte aperto.
O Globoplay cresceu muito nos últimos anos graças a uma oferta maior de conteúdo nacional, o que inclui produções inéditas e um resgate das obras da Globo. Mas, produzir exige dinheiro.
Além disso, o sistema da plataforma ainda necessita de investimento. Apesar de uma ampliação sólida no número de assinantes, as contas permanecem apertadas.
TV por assinatura é o patinho feio
Mas, o que realmente preocupa o alto comando da Globo é o desempenho dos canais por assinatura, que perderam audiência e, por isso mesmo, atraem menos anunciantes. Além disso, muitos projetos do GNT não garantiram a mesma repercussão de atrações do passado.
Estrutura mais leve para a plataforma
Diante de tudo isso, a aposta nos bastidores da Globo é que Manuel Belmar leve para os digitais e canais pagos a mesma postura de revisão de orçamentos e investimentos, de ampliação de parcerias e profissionais contratados para trabalhos específicos. “O caminho será de otimização de processos”, diz uma fonte da Coluna do Vannucci que pediu anonimato. Nos bastidores a preocupação é que o Globoplay diminua a aposta em conteúdos originais.
Segundo profissionais que foram ouvidos pela Coluna do Vannucci, a saída de Erick Brêtas é mais um passo de um longo processo de trocas de executivos. Desde que Paulo Marinho assumiu como diretor-presidente da Globo assumiu, vários postos de comando foram alterados.
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